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Caso Hamilton: Lemão pede desculpas em 1 minuto e meio e evita ter mandato suspenso


Por Nani Camargo Publicado 06/02/2024

Foi arquivada a denúncia contra o vereador Lemão da Jeová Rafá (PSC) no “Caso Hamilton”.

O parlamentar pediu desculpas em plenário e a maioria dos vereadores votou por não dar a punição ao colega – foi votada a suspensão do mandato por 30 dias.

O pedido de desculpas durou cerca de um minuto e meio.

Votaram contrários à suspensão de mandato de Lemão (13 votos): Airtos dos Santos (PL), Anderson Pereira (PSDB), Constância Félix (PDT), Elias Barbosa (Podemos), Ceará (Republicanos), Helder do Táxi (MDB), Jorge de Freitas (PSD), Ju Negão (PV), Júlio César Pereira dos Santos (União Bral), Lu Bogo (PL), Marco Xavier (Cidadania), Nilton Santos (Republicanos) e Waguinho da Santa Luzia (Cidadania).

Votaram favoráveis ao afastamento de Lemão (três votos): Betinho Neves (PV), João Bano (Podemos) e Tati Lopes (Podemos).

Os demais vereadores que não votaram – Mariana Calsa (PL), Everton Ferreira (PSD) e Terezinha da Casa (PL) – estavam impedidos por terem participado no processo de denúncia contra Lemão.

Isabely Carvalho (PT) presidiu a sessão e só votaria em caso de empate.

Veja abaixo como foi a votação:

ENTENDA O CASO HAMILTON

Na sessão de 21 de agosto de 2023 da Câmara Municipal de Limeira foi registrada uma confusão onde vereadores impediram um cidadão de falar na “Tribuna Livre”. 

O espaço, portanto, é destinado a qualquer pessoa que queira utilizá-lo. São assegurados 5 minutos para que qualquer assunto seja explanado.

Naquele dia, o estudante Hamilton Fernando de Mello falava sobre o programa Bom Prato Móvel e pedia sua ampliação em Limeira, mas foi impedido. 

Lemão da Jeová Rafá se levantou, interrompendo Hamilton, e apontando o dedo exigiu “respeito”, logo em seguida Anderson Pereira também se manifestou, seguido de Nilton Santos que dizia “Prende ele”. 

Anderson, todavia, fez menção em prender o estudante.

A sessão foi paralisada e a explanação de Hamilton na Tribuna foi cancelada, juntamente com a sessão. Ele foi chamado uma semana depois para concluir sua participação na Tribuna.

Mesmo Nilton Santos tendo também participado da confusão, ele não foi investigado pela Corregedoria pois o presidente Everton Ferreira, porém, apenas denunciou Lemão e Anderson.

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