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Caso Spitz: 18 cães foram a óbito, a maioria por cinomose

A ALPA assumiu a tutela temporária e também os custos de todo tratamento para 69 animais, que hoje somam valor superior a R$300 mil


Por Mariana Antonella Publicado 15/07/2022
Caso Spitz 18 cães foram à óbito, a maioria por cinomose
Segundo a ONG, 18 cães foram à óbito, a maioria devido à cinomose. Foto: Wagner Morente/Guarda Civil Municipal

A Alpa (Associação Limeirense de Proteção aos Animais) divulgou nesta quinta-feira (14) uma atualização sobre o caso de maus tratos a mais de 130 cães resgatados de um canil clandestino, em abril deste ano. A maioria dos animais que estavam no local era da raça Spitz Alemão, também conhecido como Lulu da Pomerânia. Esses animais costumam ser vendidos no mercado pet por até R$ 15 mil.

Segundo a ONG, 18 cães foram a óbito, a maioria devido à cinomose. Outros casos de óbito foram devido à doença infecciosa, problemas cardíacos e má formação congênita. De acordo com a ALPA, todos os animais – sem exceção – possuem laudo atestando o óbito por veterinário responsável. Outros animais ainda seguem internados e correm risco.

De acordo com a publicação, a ONG assumiu a tutela temporária e também os custos de todo tratamento para 69 animais, os quais hoje somam valor superior a R$300.000,00. A entidade informou que o valor não é um empecilho “para que todos os esforços sejam feitos para que os animais possam sobreviver, estando a ONG, cujo trabalho é totalmente voluntário, a buscar recursos por meio de doações para custear todo tratamento”.

No texto, a ALPA traz o exemplo do laudo de um nos animais, que descreve uma cadela da raça Spitz com menos de 1 ano de idade e PCR positivo para Cinomose, doença que não tem cura. A cadela ficou internada em situação de intensivismo, sendo alimentada de forma forçada, pois infelizmente não tinha forças para realizar tal ação.

O animal passou a apresentar alterações neurológicas e crises convulsivas, culminando em uma forte convulsão que a levou a uma parada cardio-respiratória e óbito em seguida. A nota diz que este é apenas um exemplo entre outros óbitos devido à mesma doença. Problema esta que poderia ter sido prevenido por meio da administração de vacinação adequada.

Segundo a ALPA, todos os animais passaram por consulta veterinária, hemogramas, ultrassom nas fêmeas, foram microchipados e receberam cuidados e medicamentos. Porém, a ONG informou que devido às lamentáveis condições de saúde e ausência de cuidados básicos como vacinas, alguns animais vieram à óbito no decorrer dos dias subsequentes ao resgate.

Foto: Reprodução/ALPA

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