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Cema, Centro de Especialização Municipal do Autista, completa 30 anos em Limeira

Com investimento superior a R$ 2 milhões, a nova sede tem capacidade para ampliar o número de atendimentos, podendo chegar a 500 pessoas


Por Redação Educadora Publicado 27/05/2023
Cema, Centro de Especialização Municipal do Autista, completa 30 anos em Limeira
Pixabay

Cema completa 30 anos em Limeira.

Uma confraternização marcou os 30 anos de existência do Centro de Especialização Municipal do Autista (Cema), no Jd. Vanessa.

Mantido pela Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria de Saúde, o Cema é o serviço de referência para Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Atualmente, atende 237 crianças, jovens e adultos, além de outras 45, que estão em fase de avaliação para diagnóstico.

Participaram do evento, as fundadoras do Cema, a assistente social Maria Celina Marcon e a terapeuta ocupacional Cilene Falascina, o secretário de Saúde, Vitor Santos, diretores da pasta, servidores que já atuaram no serviço, a equipe atual, familiares e usuários.

Vitor Santos fala da alegria de participar das comemorações em torno dos 30 anos do Cema e agradeceu o empenho de todo o corpo de profissionais responsável pelo atendimento.

“Espero que esse trabalho continue transformando a vida de muitas pessoas”, comentou.

Cema completa 30 anos em Limeira

O secretário de Saúde destaca que, em razão do aumento da demanda pelo serviço, a prefeitura irá transferir a unidade para um novo endereço, no centro da cidade.

Com investimento superior a R$ 2 milhões, a nova sede tem capacidade para ampliar o número de atendimentos, podendo chegar a 500 pessoas.

“Agradeço ao prefeito Mario Botion pelo compromisso de aperfeiçoar cada vez mais o Cema e transformá-lo em um serviço de referência para todo o país”, pontuou.

FUNDAÇÃO
Maria Celina, hoje com 80 anos, relembra a época da fundação do Cema, em maio de 1993.

“Recebi a chave de um imóvel e a tarefa de criar um projeto voltado ao autismo”, disse.

Inicialmente, oito pessoas do espectro foram selecionadas para os atendimentos.

“Logo já estávamos com 12 autistas e nosso serviço serviu de referência para muitas cidades vizinhas, que criaram programas semelhantes”, frisou.

Ainda sobre aquele período, Cilene – que sucedeu Maria Celina na coordenação na unidade – destacou que os autistas eram atendidos, até então, pela Aril.

Só a partir da estruturação do Cema, no entanto, é que as pessoas do espectro ganham um serviço especializado.

“No início, éramos ligados ao Ceprosom, que nos deu todo apoio para desenvolvermos a unidade”, contou a ex-coordenadora.

Como o transtorno ainda era pouco conhecido, Cilene contou, porém, que a equipe foi em busca de aperfeiçoamento na Associação de Amigos do Autista (AMA), a primeira associação de autismo no país.

“É muito gratificante ter feito parte dessa história”, salientou.

Além de Maria Celina e Cilene, todas as ex-coordenadoras do Cema foram homenageadas, incluindo Benedita Aparecida Faustino Duarte e Camila de Paula Rodrigues Mendes, e ainda, a coordenadora atual, Rachel Raphael dos Santos.

Um bolo, decorado com logotipo desenvolvido pela Secretaria de Comunicação Social especialmente para a ocasião, e o tradicional “Parabéns a você”, todavia, animaram os presentes.

Entre eles, estava Glauci Ap. Beraldo Medeiros, de 38 anos, acompanhada do filho, Pablo Caleb, de 10 anos, que frequenta o Cema há 5 anos.

No local, Pablo é atendido de segunda a sexta-feira, das 12h30 às 14h30, pelo projeto AME-TEA, um trabalho intersetorial entre as secretarias de Saúde e de Educação, com finalidade, portanto, de desenvolver o processo de ensino-aprendizagem com suporte terapêutico.

“Em suma, o Cema é maravilhoso”, afirmou Glauci, que também apontou a necessidade de ampliação dos atendimentos.

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