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Cléber Barrote confirma à CPI do IPTU que foi convidado a trabalhar na iiBrasil

Nas poucas declarações dadas aos vereadores, ele afirmou que trabalhou por 11 meses na empresa; às outras perguntas, ele preferiu o silêncio


Por Grasiele Gerondi Publicado 08/09/2022
Cléber Barrote; CPI do IPTU; depoimentos; vereadores
Preso na Operação Parasitas, preferiu se manter em silêncio e falar em juízo – Foto: Reprodução/ Câmara Municipal

Na tarde desta quinta-feira (8) foi a vez de Cléber Barrote depor à CPI do IPTU. O representante comercial foi orientado pelo advogado Fabiano D’Andrea a permanecer em silêncio sobre os questionamentos da Comissão Parlamentar de Inquérito e disse que falaria apenas em juízo.

Nas poucas informações prestadas à CPI, Barrote disse que trabalhou na iiBrasil, a empresa que administra o software da Secretaria de Fazenda da Prefeitura, por 11 meses. Ele disse que foi convidado a trabalhar na empresa, mas não forneceu o nome de quem o convidou.

Barrote foi questionado se havia a participação de algum agente político ou alguma pessoa fora da prisão, que ainda não foi descoberto e se algum corretor o orientou a fazer documentação em cartório ou vender imóvel irregular, mas ele preferiu o direito de ficar em silêncio.

Até mesmo quando foi questionado se trabalhou para algum candidato, Cléber Barrote preferiu falar apenas em juízo.

O vereador Ceará perguntou se eles chegaram a discutir entre quem está preso sobre a prática do esquema, mas Cléber Barrote respondeu que a única conversa entre eles era sobre as famílias, já que a preocupação era com as famílias que estavam em casa.

OUTROS PRESOS

A oitiva de Carlos Alberto Lemos Guido, também preso na Operação Parasitas, estava prevista para às 16h desta quinta-feira (8), mas ele também conseguiu habeas corpus para não prestar esclarecimentos à CPI. Além dele, Ricardo Dionísio Gomes e Maicon Douglas Araújo também conseguiram o direito de não depor à Comissão.

OPERAÇÃO PARASITAS

Em 23 de junho, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP e a Polícia Civil deflagraram a Operação Parasitas para desarticular um grupo que praticava essas fraudes. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão e os alvos foram servidores e ex-servidores. A irregularidade foi constatada pela própria Prefeitura que alertou os órgãos de investigação.

CPI DO IPTU

A CPI investiga supostos atos de fraudes relativos à transferência irregular de propriedades públicas e privadas e de cancelamentos de dívidas do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

Ela foi instalada depois da deflagração da Operação Parasitas, com o objetivo de contribuir com a investigação realizada pelo Ministério Público e Polícia Civil. Integram a CPI os vereadores Elias Barbosa (PSC), presidente; Everton Ferreira (PSD), relator; Isabelly Carvalho (PT), Lu Bogo (PL) e Ceará (Republicanos), membros.

Os vereadores também disponibilizaram um endereço eletrônico para que os munícipes posam fazer denúncias. O e-mail é [email protected].

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