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Construção de UBS na Vista Alegre em Limeira está paralisada por problemas com empreiteira

Enquanto obra não é entregue, moradores tem de se deslocar para outros bairros para serem atendidos


Por Carlos Gomide Publicado 25/02/2021 Atualizado 25/04/2021
FOTO: Carlos Gomide

Moradores do Jardim Vista Alegre entraram em contato com a reportagem da Educadora para reclamar do terreno onde será construído a nova Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro. Em novembro, uma empreiteira contratada pela prefeitura derrubou o prédio antigo, com a promessa de construir um novo, “amplo e moderno”, de acordo com a própria prefeitura. A obra foi orçada em pouco mais de R$ 895 mil e deveria se encerrar na primeira quinzena de junho.

Porém, segundo moradores do bairro, há cerca de 25 dias, a obra está completamente parada, causando problemas como acúmulo de água, proliferação de escorpiões e presença de indigentes, que usam uma estrutura de madeira e telha de amianto para passar a noite no local. “A última vez que alguém veio aqui foi para jogar pedra no portão. Fizeram isso e nunca mais voltaram.

Questionada, a prefeitura alega que a empreiteira da obra teve um “problema quanto ao ritmo dos serviços”. A prefeitura não detalhou que problema seria esse. A empresa que ganhou a licitação “já foi notificada e providências previstas na legislação serão adotadas” pelo poder público. A nota não esclarece quando que as obras serão retomadas. A prefeitura ainda orientou os usuários do posto a procurarem atendimento na UBS do Jardim Nova Suíça.

ENQUANTO ISSO
Enquanto o imbróglio não se resolve, moradores do bairro reclamam da falta de oferta do serviço. Uma mulher, de 90 anos, que conversou ao vivo com a reportagem da Educadora, na manhã desta quinta-feira (25), durante o “A Voz do Povo”, apresentado por Ivan Schutzer, disse que utilizava dos serviços e que, agora, se vê sem assistência. “Tinha um posto policial (na avenida Central). Tiraram. A gente tinha atendimento dos médicos aqui (na UBS), agora não tem mais”. A praça perto de casa está suja. Estamos esquecidos aqui”, relatou a mulher. Ela alegou que, depois do fechamento do posto, tem de se deslocar à UBS do Parque Hipólito para ser atendida. Além disso, a idosa disse que tem feito o combate ao mosquito da dengue dentro de casa, mas fica triste de ver água parada em um terreno público. “Ela (prefeitura) cobra tanto a gente, mas como está isso aqui de água”.

Um outro morador, que tem a casa bem de frente ao terreno da UBS relatou que, de 30 dias para cá, encontra com frequência escorpiões em casa. Ele tem capturado os aracnídeos, todos filhotes, e reservado em um pote plástico. ” Se tem os pequenos, tem os grandes também”, disse ele. Foi ele que alegou que o abrigo construído no limite do terreno vem sendo usado como abrigo para moradores de ruas e usuários de drogas.

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