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Crânio fica exposto em sepultura violada em cemitério de Limeira

Cena foi feita por ouvinte da Educadora, que pediu anonimato


Por Carlos Gomide Publicado 25/02/2021
Prefeitura alega que foto mostra “pedaços de entulhos”. Foto: Divulgação

Um ouvinte da Educadora, que pediu para não ser identificado, registrou cenas de desrespeito no Cemitério Saudades, no Centro de Limeira, no último dia 15 de fevereiro. Ele precisou ir ao local e flagrou sepulturas violadas, com caixões e até um crânio humano exposto. Nesse caso, o osso parecia estar dentro de sacos, que foram rasgados. Na mesma foto, é possível ver outros ossos.

Conforme a Educadora mostrou recentemente, o espaço é alvo de constantes atos de vandalismo e furtos de placas e vasos feitos de materiais nobres. A Guarda Civil Municipal (GCM) chegou a encaminhar suspeitos à delegacia. Na casa de um deles, havia dezenas de placas e nomes de pessoas mortas, material furtado do local, facilmente invadido pelo muro, que apresentava falhas nas cercas de arame farpado.

Um morador do entorno do cemitério, que pediu para não ter o nome revelado, contou que não é raro ver pessoas pulando o muro, às vezes, carregando objetos. Muitas vezes, segundo esse morador, são usuários de drogas que furtam o material para o sustento do vício.

Além da falta de segurança no local, há ainda a proliferação de gatos no. Representante da Alpa (Associação Limeirense de Proteção aos Animais) Cassiana Fagoti disse que ia com frequência ao cemitério para retirar animais abandonados, tanto no interior do cemitério, quanto na praça do Soldado Constitucionalista, que fica na frente da entrada principal. “As galinhas que ficam ali, por causa dos escorpiões, comem a comida e brigam com os gatos, que, por muitas vezes, se machucam”, contou a protetora. Ela confirmou que também já viu sepulturas violadas. “Quando vi a primeira vez, fiquei espantada com a falta de manutenção do local”, comentou a protetora. O problema também já chegou ao Poder Legislativo. Em uma indicação feita na semana passada, o vereador Júlio César Pereira dos Santos (DEM) pede à Prefeitura que providencie o fechamento das sepulturas. 

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