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Crianças estudam em salas de aula sem energia elétrica em escola no Inocoop, em Limeira

Segundo denúncias anônimas, o problema ocorre há mais de um mês, em salas de aula realocadas em um espaço anexo à escola, onde funcionava a Guarda Civil Municipal


Por Ana Paula Rosa Publicado 17/11/2021
Foto: Reprodução/Google Street View

Pais de alunos da Escola Municipal Aracy Nogueira Guimarães, localizada no Inocoop, em Limeira, procuraram a Educadora na tarde desta terça-feira (16), para reclamar que os filhos estariam tendo aula no escuro e sem bebedouros próximos. Segundo denúncias anônimas, o problema ocorre há mais de um mês, em salas de aula realocadas em um espaço anexo à escola, onde funcionava a Guarda Civil Municipal. À reportagem, os pais relataram que as crianças não têm espaço dentro do colégio, portanto, às vezes utilizam o anexo improvisado para terem aulas.

As crianças contaram aos pais que estudam em salas de aula sem energia elétrica há mais de 30 dias e os ventiladores e bebedouros não funcionam, pela falta de energia. “Além disso, a água que vem até a sala é de um galão, trazido por uma monitora. Sem energia, a água não é filtrada e é quente”, comentou um pai, que terá a identidade preservada.

Outra queixa também é a quantidade de banheiros para a demanda de alunos. São apenas dois banheiros para mais de 40 alunos. “É um verdadeiro absurdo”, comenta.

PREFEITURA

Questionada sobre as salas de aula sem energia elétrica, a Secretaria de Educação informou, por meio de nota, que o local onde funcionava a GCM foi reincorporado à escola e vinha funcionando normalmente, para atividades da Educação Integral. Porém, no feriado de Finados (2 de novembro), o espaço foi alvo de furto e vandalismo.

Ainda segundo a nota, na ocasião, cabos de energia elétrica, assim como ventiladores, foram levados pelos criminosos. Por esse motivo, a direção da escola optou por reduzir as atividades que eram realizadas no local. Um orçamento para reposição da fiação e dos ventiladores já está pronto e em dez dias esses materiais e equipamentos serão reinstalados. Quanto aos banheiros, a escola afirma que eles estão adequados à demanda. A secretaria de Educação não esclareceu o porquê das reclamações citarem o fato dos problemas ocorrerem há mais de 30 dias.

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