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Delegado do Ipem diz que é ‘impossível’ fraudar radares instalados em Limeira

Segundo Josias Barbosa, de forma metrológica, não há a possibilidade de fraude já que as aferições com diferentes aparelhos acusam as divergências


Por Redação Educadora Publicado 19/08/2021
Foto: Roberto Gardinalli

O delegado regional do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Josias Barbosa, afirmou que é “impossível adulterar a velocidade” dos radares que estão instalados em Limeira. A explicação foi dada durante reunião com a Comissão de Obras da Câmara de Limeira, realizada na tarde desta quinta-feira (19). Segundo Josias, de forma metrológica, não há a possibilidade de fraude, já que as aferições com diferentes aparelhos acusam as divergências.

“Absolutamente, metrologicamente, é impossível adulterar a velocidade do equipamento. Eu digo com muita certeza que os equipamentos não possibilitam esse tipo de fraude”, afirmou o delegado. “Os aparelhos de medição que usamos passam por calibração constante em laboratório. Metrologicamente, é impossível”, disse.

“Os radares que foram reprovados em Limeira, um não registrou a velocidade do veículo. As imagens têm que ser claras e esse equipamento não apresentou essas imagens. O segundo, além de não registrar as imagens, teve erros de velocidade acima dos limites do Ipem”, afirmou o delegado. As explicações foram dadas aos vereadores integrantes da Comissão de Obras, Hélder do Taxi (MDB), presidente da comissão, Ceará (Republicanos) e Waguinho da Santa Luzia (Cidadania). Além disso, assistiram à reunião os vereadores Marco Xavier (MDB), Elias Barbosa (PSC) e Ju Negão (PV).

SUSPENSÃO DAS AFERIÇÕES

Durante a reunião, o delegado do Ipem afirmou que que decidiu suspender uma das aferições porque foi questionado por um funcionário da empresa que opera os radares na cidade (Sentran), que afirmou que o equipamento utilizado pelo delegado do Ipem não estava anotando as velocidades da maneira correta, embora, segundo Barbosa, ele tenha feito várias medições e todas mostraram divergências nas velocidades acusadas no radar e no aparelho utilizado na aferição. “Por divergência nas opiniões, eu preferi suspender as atividades e só retornar após um comunicado formal da empresa”, disse. A segunda suspensão também aconteceu por ordem da empresa dona dos radares.

* Texto: Roberto Gardinalli

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