‘Discordar é diferente de cometer um crime’, diz criminalista sobre ataques ao STF
Advogado Augusto de Arruda Botelho foi entrevistado no programa A Voz do Povo, da Educadora, na manhã desta segunda-feira (9)
A crise entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o Supremo Tribunal Federal (STF) foi analisada nesta segunda-feira (9), no programa A Voz do Povo, da Educadora, durante entrevista com o criminalista Augusto de Arruda Botelho. “Colocar a população contra o STF pode levar a uma ruptura institucional. Tudo isso é composto por homens e mulheres sujeitos a erros e uma das belezas do Direito é justamente a pluralidade de opiniões”, disse.
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Botelho ressaltou que ninguém é obrigado a concordar com decisões judiciais, mas há caminhos dentro da lei para solucionar a questão. “Pode criticar, questionar, recorrer… Recorrer decisão judicial é o mais alto valor da democracia”, explicou.
Para o especialista, o grande problema é o ataque é feito aos ministros. “Hoje, discorda-se atacando os ministros, ameaçando-os, propondo o fechamento da nossa mais alta corte de justiça do país. Discordar é completamente diferente disso. Isso é crime”, exaltou.
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