Usamos cookies e outras tecnologias para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

‘Discordar é diferente de cometer um crime’, diz criminalista sobre ataques ao STF

Advogado Augusto de Arruda Botelho foi entrevistado no programa A Voz do Povo, da Educadora, na manhã desta segunda-feira (9)


Por Giovanna Rovari Publicado 09/05/2022

A crise entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o Supremo Tribunal Federal (STF) foi analisada nesta segunda-feira (9), no programa A Voz do Povo, da Educadora, durante entrevista com o criminalista Augusto de Arruda Botelho. “Colocar a população contra o STF pode levar a uma ruptura institucional. Tudo isso é composto por homens e mulheres sujeitos a erros e uma das belezas do Direito é justamente a pluralidade de opiniões”, disse.

Botelho ressaltou que ninguém é obrigado a concordar com decisões judiciais, mas há caminhos dentro da lei para solucionar a questão. “Pode criticar, questionar, recorrer… Recorrer decisão judicial é o mais alto valor da democracia”, explicou.

Para o especialista, o grande problema é o ataque é feito aos ministros. “Hoje, discorda-se atacando os ministros, ameaçando-os, propondo o fechamento da nossa mais alta corte de justiça do país. Discordar é completamente diferente disso. Isso é crime”, exaltou.

✅ Curtiu e quer receber mais notícias no seu celular? Clique aqui e siga o Canal eLimeira Notícias no WhatsApp.