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Exposição sobre Marie Curie começa nesta sexta (1°), em Limeira

A exposição recebe visitação de segunda a sexta, das 13h às 17h, até o dia 31 de março


Por Redação Educadora Publicado 01/03/2024
Exposição sobre Marie Curie começa nesta sexta (1°), em Limeira
Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira (1º), o Museu Major José Levy Sobrinho abre a exposição “MARIE CURIE (1867 – 1934)”, homenageando a cientista polonesa. A exposição recebe visitação de segunda a sexta, das 13h às 17h, até o dia 31 de março. A realização é do Museu Major José Levy Sobrinho em parceria com o Museu Catavento e Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria de Cultura.

Marie Curie nasceu em Varsóvia, em 7 de novembro de 1867, foi a responsável por conduzir pesquisas pioneiras sobre radioatividade, descobrindo os elementos químicos rádio e polônio. Ela foi a primeira mulher a ser laureada com o Nobel e a única a ganhar o prêmio por duas vezes em áreas distintas, além de ter sido a primeira professora mulher na Universidade de Sorbonne, na França.

Em 1895, quando preparava sua tese de doutorado, Marie conheceu Pierre Curie, que trabalhava em pesquisas elétricas e magnéticas, e em pouco tempo estavam casados. No início de suas pesquisas constataram que os sais de “tório” eram capazes de emitir raios semelhantes aos dos sais de “urânio”. Foi ela que afirmou que o urânio era uma propriedade do átomo. Trabalhando em um porão cedido pela Sorbonne verificaram que certos minerais de urânio especialmente a “pechblenda”, procedente das minas de Joachimstal, na Boêmia, tinham radiações mais intensas que o correspondente teor em urânio, devido à presença de elementos ainda desconhecidos.

Começaram a purificar o minério, que era fervido em grandes recipientes sobre um fogão de ferro fundido. Em 1898 conseguiram isolar um elemento 300 vezes mais ativo que o urânio. Em homenagem à sua pátria, Marie batizou-o de “polônio”. Porém os Curie não estavam satisfeitos porque o resto do material, depois de extraído o polônio, era ainda mais potente que o polônio. Continuaram a purificação e cristalização e encontraram um novo elemento 900 vezes mais “radioativo” (termo criado por Marie) que o urânio. Estava descoberto o “rádio”.

Toda a dedicação de Marie Curie à ciência teve um preço: após anos trabalhando com materiais radioativos e sem nenhuma proteção ela foi acometida por uma grave e rara doença hematológica, conhecida hoje como leucemia, faleceu na França, em julho de 1934. 

O espaço expositivo fica na Rua Treze de Maio, 102 – Centro.

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