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‘Falta de caráter absoluto’, diz médica sobre movimentos antivacinas

Médica Luana Araújo criticou movimentos antivacinas que se tornaram comuns no Brasil durante a pandemia de covid-19


Por Redação Educadora Publicado 12/01/2022

A médica infectologista Luana Araújo criticou, em entrevista ao programa Meio Dia, da Educadora, desta quarta-feira (12), os movimentos antivacina que se tornaram comuns após o início da campanha de imunização contra a covid-19 no Brasil. Na participação, Luana disse que pessoas que se utilizam de sofrimento alheio para provocar medo nas pessoas são “de uma falta de caráter absoluta”. “Quando houve a liberação da vacinação com a AstraZeneca para gestantes, a gente teve, infelizmente, um óbito, e isso foi trágico, foi dramático, e obrigou uma grande mudança na política de saúde pública nesse sentido. E toda vez que há uma suspeita nesse sentido, deve haver uma grande investigação e a Anvisa faz essa investigação”, disse. “O problema é que, o movimento antivacina tem feito isso, o que eu considero como uma prova de uma falta de caráter absoluta, que é usar da dor de uma família, para juntar coisas que não têm correlação”, completou. A médica ainda afirmou que após seu depoimento na CPI da Covid, em 2021, chegou a sofrer ataques de pessoas e perfis na internet ligados ao chamado “gabinete do ódio”.

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