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Fogo em mato lidera chamas ao Corpo de Bombeiros de Limeira em 2022

Até a última terça-feira (19) foram registradas 284 solicitações de incêndio ao Centro de Operações; 84,1% delas são de fogo em mato


Por Carlos Gomide Publicado 22/07/2022
Fogo em mato lidera chamas ao Corpo de Bombeiros de Limeira em 2022
Segundo a corporação, o fogo em vegetação é o tipo de ocorrência que mais preocupa, por ser um trabalho exaustivo para os militares. Foto: Reprodução/Educadora

O Corpo de Bombeiros de São Paulo divulgou um relatório das ocorrências de incêndio atendidas pela corporação em Limeira até terça-feira (19). O levantamento dos dados é referente a todas as ocorrências de incêndio fora de edificação que chegam ao telefone 193, como vegetação, veículo, objeto e local de armazenamento a céu aberto. Os números não contemplam, por exemplo, incêndio à residência.

Os números mostram que, em 2022, foram registradas um total de 284 solicitações de incêndio ao Centro de Operações dos Bombeiros, que fica em Campinas. Destas ligações, 239, ou seja, 84,1% são de fogo em mato. Os dados são idênticos a média anual de 2021.

Segundo dados da Unicamp, Limeira está sem chuva com mais de 10mm em um único dia, desde o dia 30 de maio. Com a umidade relativa do ar baixa, calor fora de época, somado ao costume de algumas pessoas de atearem fogo em mato, as ocorrências de fogo em vegetação são diárias e se sucedem.

Os dados apontam ainda que julho já é (e provavelmente será) o mês com maior incidência de solicitações. Até o dia 19, o sétimo mês do ano tinha registrado 81 chamadas, média de 4 por dia. O período em que o telefone 193 mais toca para solicitações de incêndio é entre às 14h e às 16h, normalmente quando são registradas as maiores temperaturas dos dias e os menores índices de umidade relativa do ar.

Segundo a corporação, o fogo em vegetação é o tipo de ocorrência que mais preocupa, por ser um trabalho exaustivo para os militares e demandar uma estrutura grande para combatê-lo. Dependendo do local onde o fogo está localizado, o veículo pesado não chega, exigindo que o militar use abafadores manuais para combater as chamas.

Foi o que aconteceu na tarde da última quarta-feira (20) às margens da rodovia Anhanguera, em Limeira. Duas viaturas foram ao local do fogo, mas os militares precisaram fazer praticamente todo o serviço no braço. Para tentar amenizar a situação, no começo do ano a corporação recebeu uma camionete nova para o uso específico neste tipo de situação. O veículo poderia ser equipado com um tanque menor e teria acesso mais facilitado a grandes e acidentadas áreas. 

No âmbito municipal, a Defesa Civil auxilia o trabalho do Corpo de Bombeiros, mas apenas com uma camionete, que é dotada de um tanque de 400 litros. A corporação municipal tem um caminhão tanque, que também poderia ser usado, mas ele inoperante há, pelo menos, 1 ano e meio.

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