Limeira 196 anos: lenda diz que coxinha nasceu na cidade
Segundo pesquisas, salgado teria nascido na Fazenda Morro Azul e ganhado tanto o gosto popular, que hoje até tem uma festa em homenagem à ele
O quitute considerado limeirense, a coxinha, é o assunto de mais uma reportagem especial para comemorar os 196 anos de aniversário de Limeira. O salgado ganhou tanto o gosto popular, que diversas pessoas começaram a produzi-lo e ganhou até uma festa em homenagem à coxinha.
Vera e Mariana são duas das produtoras do salgado, que estarão na 2ª Festa da Coxinha de Limeira. Vera já faz o salgado há uns 10 anos. Ela aprendeu a receita com a mãe e dá o toque especial no quitute que faz tanto sucesso.
Já Mariana, começou a fazer a coxinha para participar da segunda edição da festa. A ousadia fez com que ela trouxesse um novo sabor ao tradicional salgado: carne louca. O recheio é feito de paleta desfiada, misturada com pimentões e tomates.
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HISTÓRIA
De acordo com a pesquisadora Nadir Cavazin, o salgado que ganhou o gosto popular teria nascido na Fazenda Morro Azul, em Limeira. Naquele local, construído em homenagem ao imperador Dom Pedro I, teria vivido um menino, filho da Princesa Isabel, herdeira do Império do Brasil, e do Conde D’Eu. Ele teria sido mantido longe da corte porque tinha deficiência mental.
As pesquisas apontam que o menino só comia coxas de frango. Até que um dia, como a empregada não tinha o suficiente de coxas, ela preparou uma massa de batatas, desfiou o frango e recriou uma coxinha de galinha.
O filho da princesa teria amado o quitute e passou a pedir apenas pela tal “coxinha de galinha”.
Ainda de acordo com os estudos, a imperatriz Teresa Cristina teria vindo a Limeira e experimentado o famoso quitute adorado pelo neto. Ela teria gostado tanto que solicitou que o modo de preparo fosse fornecido ao mestre da cozinha imperial, no Rio de Janeiro.
Veja mais na reportagem de Grasiele Gerondi, Gustavo Molina e Kleyton Eduardo.
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