Limeira usa novo inseticida no combate ao Aedes aegypti
Trabalho de nebulização é complexo e requer o preparo do imóvel pelos agentes de controle de zoonoses
A Prefeitura de Limeira começou a usar nesta quinta-feira (30), no Jd. Orestes Verone, um novo inseticida contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. É o Cielo-ULV (combinação de Praletrina e de Imidacloprida). Até então, o produto usado no trabalho de nebulização, pela Divisão de Controle de Zoonoses, era o Malathion.
A chefe da Divisão, Pedrina Aparecida Rodrigues Costa, esclarece que a troca pelo novo inseticida ocorre pela resistência dos mosquitos ao Malathion. A situação foi detectada durante ensaios de susceptibilidade realizados pelo Ministério da Saúde (MS), em âmbito nacional. Desde 1999, o MS monitora a eficácia dos inseticidas usados no Programa Nacional das Doenças Transmitidas pelo Aedes.
Após ser aprovado pelo MS, o Cielo passou a ser disponibilizado pela Secretaria Estadual da Saúde a todos os municípios paulistas. O produto é indicado para o controle de fêmeas adultas do mosquito, em áreas com transmissão da dengue.
O Cielo é aplicado por meio de nebulizador costal motorizado. Pedrina explica que, devido à formulação do inseticida, há a produção de uma névoa fina e pouco visível. “A nebulização visa o controle da fase adulta dos mosquitos”, disse.
Para que o inseticida seja aplicado com segurança, os servidores responsáveis pela nebulização usam Equipamentos de Proteção Individuais (UPIs), que incluem máscara com cobertura total da face, luvas, botas, protetor auricular e roupa especial.
Conforme a chefe da Divisão, o trabalho de nebulização é complexo e requer o preparo do imóvel pelos agentes de controle de zoonoses. Os moradores precisam aguardar a nebulização do lado de fora das casas e só podem retornar após 30 minutos.
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