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‘Motivo de atenção, mas não de pânico’, diz secretário sobre variante ômicron em Limeira

Vitor Santos diz que, de qualquer modo, há uma reserva estrutural preparada na cidade


Por Ana Paula Rosa Publicado 06/12/2021

Após a secretaria de Saúde de Limeira informar nesta segunda-feira (6) que investiga um caso suspeito da variante ômicron da covid-19 em Limeira – de uma mulher, de 40 anos, que passou pela África do Sul recentemente -, o secretário da Saúde, Vitor Santos, acalmou a população. Ele participou do programa Meio Dia, da Educadora, e explicou como o vírus funciona e de que forma o município está se preparando. “É motivo de atenção e não de pânico”, disse.

O secretário diz que tem acompanhado a variante e as consequências do contágio. “Tenho contato dentro e fora do brasil, tenho acompanhado a evolução. O que se sabe até um momento é que (o ômicron) é uma variante que sofreu e sofre mutações da proteína spike, que faz com que ela entre nas células. Essas variações são muitas, mais de 30 variações nessa proteína. Ou seja, contamina mais, mas clinicamente não tem levado a internação e também não a óbito.”

Ele diz que, de qualquer modo, há uma reserva estrutural preparada. “Nós estamos preparados e se, eventualmente precisar, temos toda uma estrutura preparada para dar conta de restringir o contágio ao mínimo. Temos uma reserva técnica estrutural preparada com 10 leitos de UTI”, disse.

ÔMICRON EM LIMEIRA

O caso suspeito em investigação da variante ômicron em Limeira trata-se de uma mulher, de 40 anos, que passou pela África do Sul recentemente. A paciente está bem, em isolamento domiciliar com a família, e está vacinada com duas doses da AstraZeneca. Segundo a pasta, da África do Sul, ela foi para a França – antes de embarcar, contudo, ela testou negativo para covid-19.

Ela chegou ao Brasil em 1º de dezembro, quando apresentava sintomas de sinusite, com tosse e dor de cabeça. Ela procurou um especialista do seu plano médico particular, e fez um exame PCR, que deu positivo para covid-19. O hospital procurou a Vigilância Epidemiológica, que orientou pela repetição do exame, que foi encaminhado ao Instituto Adolfo Lutz para sequenciamento genético para verificar se trata-se da variante.

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