MP pede R$690 mil de reparação em caso Lulus-da-pomerânia
O dinheiro será destinado ao Fundo de Proteção ao Meio Ambiente
O promotor de Defesa do Meio Ambiente, Dr. Luiz Alberto Segalla Bevilacqua, pediu nesta terça-feira (SP), por meio do Ministério Público (MP) a reparação no valor de R$690 mil ao casal acusado de maus-tratos em abril do ano passado no caso lulus-da-pomerânia.
A defesa será acionada para dar sua posição. Testemunhas também devem se apresentar. O valor arrecadado será recolhido e ficará aos cuidados do Fundo de Proteção ao Meio Ambiente.
Na época foram identificados pela Guarda Civil Municipal (GCM) em uma propriedade no Jardim Palmeira Real, 131 cães da raça lulu-da-pomerânia, quatro gatos persa, um pastor belga e dois lhasa apsu, todos eles em péssimas situações de higiene, caracterizando maus-tratos.
“Todos são cães são cães traumatizados, judiados, mal cuidados e que apresentam comportamentos preocupantes em relação ao contato e convívio com pessoas. São cães medrosos, assustados, que se quer sabem se alimentar em potes de comida (só comem do chão), dormem em cima das suas próprias fezes e urina”. Cita o documento da decisão.
No mês de novembro do ano passado o casal foi condenado a 9 anos e meio de prisão. A decisão foi apelada pela defesa, porém ainda não teve resposta do Tribunal de Justiça (TJ).
Os animais foram retirados dos atuais proprietários e ficaram sob a tutela de entidades protetoras até a adoção. O Grupo de Proteção aos Animais Carentes (GPAC) e a Associação Limeirense de Proteção aos Animais (Alpa) resgataram e cuidaram dos animais. Muitos deles apresentavam doenças do carrapato, condições péssimas de higiene e infelizmente 13 dos cachorros resgatados morreram por cinomose.
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