‘Não há espaço para questionar a vacina’, diz médica sobre uso de imunizantes contra a covid-19
A médica Luana Araújo, que é uma das personagens da CPI da Covid, ainda rebateu as críticas de pessoas que afirmam que a vacina não funciona porque ainda existem pessoas que se contaminam, mesmo após terem tomado o imunizante
A médica infectologista Luana Araújo afirmou, em entrevista ao programa Meio Dia, da Educadora, desta quarta-feira (12), que não há espaço para questionar as vacinas, incluindo todos os tipos, e não apenas a da covid-19. De acordo com a médica, é necessário analisar os cenários anteriores e posteriores à introdução das vacinas na história da humanidade. “O grande papel das vacinas é evitar que as pessoas adoeçam de forma grave e venham a óbito”, disse Luana. “Quando a gente olha o histórico e vê a redução nos números de óbitos de forma expressiva, não há dúvidas sobre a eficácia dessa ferramenta de saúde pública”, completou.
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A médica, que é uma das personagens da CPI da Covid, ainda rebateu as críticas de pessoas que afirmam que a vacina não funciona porque ainda existem pessoas que se contaminam, mesmo após terem tomado o imunizante. “A vacina não é uma panaceia. É igual a um cinto de segurança. Não adianta você dirigir alcoolizado, acima do limite de velocidade, com pneu careca e esperar que o cinto te proteja perfeitamente, sem nenhum arranhão, no caso de uma batida”, disse. “É o que acontece com a vacina. Nós sabemos que ela é mais uma dessas ferramentas que precisa ser enquadrada numa série de outras medidas. Tanto medidas individuais, como o uso de máscara, higienização das mãos, como medidas de saúde de saúde pública que, infelizmente, não temos uma grande competência nesse sentido”, completou.
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