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Pesquisa em 4.876 imóveis mostra situação de “alerta” para dengue em Limeira

De acordo com o último boletim da Divisão de Vigilância Epidemiológica, há 283 casos confirmados de dengue na cidade e outros 504 em aberto


Por Leticia Viganó Publicado 03/03/2024
Pesquisa em 4.876 imóveis mostra situação de “alerta” para dengue em Limeira
Foto: Prefeitura de Limeira

Uma pesquisa realizada pela Divisão de Controle de Zoonoses de Limeira em mais de 4 mil imóveis mostra situação de ‘alerta’ para dengue no município. Conforme o levantamento, realizado em janeiro, o Índice de Infestação Predial em Limeira é de 1,1, o que indica situação de alerta.

O estudo tinha como objetivo investigar a presença de criadouros do Aedes aegypti nas casas e demais imóveis no município. O mosquito é responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya.

De acordo com parâmetros do Ministério da Saúde, índices abaixo de 1 indicam cenário “satisfatório”. Entre 1 a 3,9, a situação é classificada como “alerta”, enquanto resultados superiores a 3,9 configuram quadro de “risco” para a dengue. 

Para chegar a esse resultado, os agentes inspecionaram 4.876 imóveis, das oito áreas em que a cidade foi dividida. A região de maior risco é a sete, que abrange 42 bairros, entre eles, Jd. dos Ipês, Vila Castelar, Jd. Morro Azul e Jd. Piratininga, que apresentou índice de 2,74. Na sequência, está a região um, composta por 28 bairros, incluindo Jd. Nova Limeira, Boa Vista, Jd. Elisa Fumagali e Pq. Egisto Ragazzo, onde o índice ficou em 1,92.

Criadouros de dengue

Quanto aos criadouros, eles identificaram 860 recipientes passíveis de acúmulo de água. Os mais comuns foram as latas e frascos inservíveis, peças ou sucatas, pratos de vasos de planta e garrafas retornáveis. Porém, os maiores vilões foram os vasos de plantas aquáticas. Dos 31 localizados nas residências visitadas, 13 apresentavam larvas do mosquito.

“O que chama atenção é que 47% dos recipientes com água poderiam ter sido removidos e guardados em locais cobertos”, frisou a gerente da Divisão de Controle de Zoonoses, Pedrina Aparecida Rodrigues Costa. “A população precisa colaborar no enfrentamento ao mosquito, reservando pelo menos 10 minutos por semana para inspecionar a casa e eliminar o risco da formação de criadouros”, completou.

De acordo com o último boletim da Divisão de Vigilância Epidemiológica, há 283 casos confirmados de dengue na cidade e outros 504 em aberto.

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