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Procuradora do Estado, limeirense fala sobre ação judicial que questiona cortes da Pfizer

Em sua fala, a procuradora Camila Kühl Pintarelli afirmou que assim que os estudos técnicos estiverem finalizados, o governo de São Paulo irá acionar o Judiciário para receber as doses que estão faltando


Por Redação Educadora Publicado 05/08/2021

A procuradora do Estado de São Paulo, a limeirense Camila Kühl Pintarelli, anunciou, durante coletiva de imprensa do governo do Estado de São Paulo, realizada nesta quinta-feira (5), que São Paulo vai adotar medidas judiciais contra o Ministério da Saúde devido ao corte no número de doses da vacina da Pfizer entregues ao Estado na última quarta-feira (4). A ação exigirá que o governo Federal envie as doses que estão em falta. Em sua fala, Pintarelli afirmou que assim que os estudos técnicos estiverem finalizados, o governo de São Paulo irá acionar o Judiciário. “A Procuradoria se encontra diante de uma situação inusitada, uma situação grave, e nós não iremos simplesmente permitir que a este episódio seja atribuída uma roupagem jurídica de normalidade. Por isso, nós vamos concluir os estudos técnicos e, assim que concluídos, vamos acionar o Judiciário”, afirmou a procuradora.

O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, alertou que o corte de 50% no envio de vacinas da Pfizer deixa em aberto o início da imunização de adolescentes que possuem deficiências, comorbidades, gestantes e puérperas, inicialmente prevista para começar em 18 de agosto. A Pfizer é a única vacina contra a covid-19 autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em adolescentes, até o momento.

“Quero mostrar a minha indignação como governador do Estado com a postura do Ministério da Saúde, que quebra o pacto republicano e retira vacinas de São Paulo de forma injusta, de forma arbitrária. Nós vamos reagir na forma da lei para evitar que brasileiros de São Paulo sejam prejudicados”, afirmou João Doria (PSDB) na manhã desta quinta no Aeroporto de Guarulhos, durante a chegada de 4 mil litros de insumos para produção de 8 milhões de vacinas do Instituto Butantan.

Com população aproximada de 46,3 milhões de pessoas segundo estimativa de 2020 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), São Paulo tem recebido pelo menos 22% das vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde pelo PNI (Plano Nacional de Imunizações). São lotes de proporcionais à população local, independentemente de público-alvo da vacinação ou tipo de imunizante disponível. Na terça, a Secretaria da Saúde enviou ofício ao Ministério da Saúde pedindo para que mais 228 mil doses do imunizante fossem entregues em prazo de até 24 horas, mas isso não aconteceu.

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