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Projeto ‘CastrAção Limeira’ já castrou mais de 2 mil animais e precisa de doações para continuar os atendimentos

Projeto oferece castração gratuita para fêmeas de rua sem raça definida e para fêmeas tuteladas por famílias que não tem condições de pagar pelo procedimento


Por Mayta Castilho Publicado 09/02/2022
Projeto 'CastrAção Limeira' já castrou mais de 2 mil animais e precisa de doações para continuar os atendimentos
Uma das fêmeas castradas no projeto – Foto: Reprodução/Instagram

Com o objetivo de ajudar animais de rua e tutelados por famílias carentes, o projeto “CastrAção Limeira” atua na castração de fêmeas de forma voluntária. Criado em 2020 por um grupo de protetores independentes, o projeto já realizou 2.055 castrações. Atualmente são castradas em média 100 animais por mês. Só em janeiro deste ano foram 259. Os procedimentos são custeados por meio de rifas e doações ou pelos tutores que podem arcar com o valor do procedimento, realizado em clínicas parceiras do projeto que cobram um preço mais baixo.

O projeto oferece castração gratuita para fêmeas de rua sem raça definida e para fêmeas tuteladas por famílias que não tem condições de pagar pelo procedimento. Nesse caso, o pedido é encaminhado ao projeto, avaliado e adicionado a uma lista de espera. As castrações são feitas conforme os recursos são captados.

Já nos casos de famílias de baixa renda que podem arcar com parte dos custos, a castração é feita nas clínicas veterinárias parceiras por um valor que varia entre R$ 100 e R$ 130 para gatas e entre R$ 200 e R$ 300 para cadelas até 25 quilos. Os machos também podem ser castrados, mas não são beneficiados com castração gratuita. Eles podem ser castrados nas clínicas parceiras com valor entre R$ 80 e R$ 100 para gatos e R$ 200 para cachorros de até 20 quilos.

Segundo a idealizadora do projeto, Tatiany Carvalho Rocha, ele também busca conscientizar sobre a importância da castração. Ela explica que grande parte dos animais atendidos no projeto, são tutelados por famílias de baixa renda que muitas vezes não têm instrução e não sabem da necessidade do procedimento e das ações realizadas pela Prefeitura, como o Castramóvel, por exemplo. “A maioria das fêmeas que nós castramos são de famílias que não sabem nem ler. A realidade delas é diferente. Aí, quando começamos a andar pelo bairro e ver a realidade, percebemos que elas não iam atrás de castrar seus animais por falta de informação”, cita.

Vale lembrar que a castração evita crias indesejadas, abandono, doenças como tumores nos testículos, útero e mamas, além de brigas entre animais que desejam “marcar território”.

Quem desejar saber mais sobre o projeto pode acessar o perfil no Instagram, “Projeto Castração Limeira“. Doações podem ser feitas por meio do PIX: [email protected].

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