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Protetora diz sofrer ameaças após prisão de suspeito de matar cachorra em Limeira

O homem foi preso preventivamente pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) na noite desta terça-feira (5); caso aconteceu no dia 23 de março em um restaurante na zona rural


Por Giovanna Rovari Publicado 06/04/2022

A protetora de animais, Katia Borba, que denunciou o caso da cachorra que foi morta próximo a um restaurante na zona rural de Limeira no último dia 23 de março, relatou, durante entrevista ao programa Meio Dia, da Educadora, desta quarta-feira (6), que vem sofrendo ameaças da família do suspeito de matar o animal. O homem de 34 anos foi preso na noite da última terça-feira (5). “Eu estava dando meu depoimento na mesa com a escrivã e o delegado Leonardo Burger também estava lá. Neste momento recebi uma mensagem do Empório Rita dizendo que eu não sabia com quem estava lidando e coisas desse tipo”, disse.

A protetora explicou que foi orientada a registrar um boletim de ocorrência, mas que, em um primeiro momento, pensou se tratar de algo feito por desespero, já que a família depende do restaurante. “Comentei com a escrivã e ela me orientou a registrar um boletim de ocorrência como ameaça. Eu não quis fazer o boletim de ocorrência, mas a situação foi relatada no meu depoimento sobre o caso”, destacou.

Katia comentou também sobre julgamentos que recebe. “Ele foi frio, repetiu diversas vezes como procedeu com a cachorra e mesmo assim as pessoas estão me julgando, me criticando. Estão fazendo isso por conta das crianças que não estão conseguindo ir na escola, também pela questão do trabalho, do negócio da família estar prejudicado. Não dá para deixar de punir um assassino porque ele tem filhos. Ninguém mais seria preso nesse país se fosse assim”, desabafou.

Além disso, Katia destacou os comportamentos e o histórico do suspeito, que, segundo ela, se mostram de uma pessoa perigosa. “Ele já tem contra ele outros supostos crimes contra animais, ameaça a uma criança de três anos, também foi encontrada uma arma dentro da residência dele e ele não tem amizade com vizinhos e familiares. Não tem argumento para defendê-lo. Para nós protetores foi um grande passo essa prisão. Que isso sirva de exemplo para outros crimes contra mulher, contra idosos, de todos os tipos. Quando você vir algo errado, denuncie, porque senão você se torna igual ao criminoso”, explicou.

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