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Salada se torna a vilã da inflação e deixa o prato feito 23% mais caro em Limeira

O preço do tomate teve aumento de 103% e da cenoura, 178%; alface também disparou e registrou alta de 45%


Por Grasiele Gerondi Publicado 18/05/2022

O tradicional prato feito está 23% mais caro, se comparado com o ano passado, por causa da inflação, que atinge 12,13% no acumulado em 12 meses. Esta é a maior inflação para o período de um ano, desde outubro de 2003, quando o índice chegou em 13,98%.

O tradicional prato com arroz e feijão, bife, batata frita e salada de alface e tomate ganhou alguns vilões que deixaram o cardápio mais caro. O preço do tomate aumentou 103% e até o preço da alface disparou, subindo 45% nos últimos 12 meses de abril. A opção de colocar a cenoura na salada ficou ainda mais difícil, já que o legume registrou alta de 178% no mesmo período.

A batata inglesa subiu mais de 60% e até o frango, que é uma alternativa mais barata às carnes bovinas, aumentou 20%. O óleo utilizado no preparo das refeições, que já tinha dobrado de preço em 2020, teve ainda mais uma alta de 4,16%.

De acordo com o professor de finanças e economia da Unicamp, Luiz Eduardo Gaio, a inflação afeta, principalmente, as classes mais baixas. Outros itens, como transporte e moradia também influenciam o custo de vida do brasileiro, além da alimentação. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os alimentos lideram o ranking das maiores altas nos últimos 12 meses.

Na quarta-feira (11), o governo zerou a alíquota do imposto de importação em sete categorias de alimentos, mas o alívio vai demorar para ser sentido no bolso dos brasileiros. Veja mais na reportagem de Grasiele Gerondi e Gustavo Molina.

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