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Servidoras da Educação se revoltam com não alteração de horários na Copa de Futebol Feminino

Justificativa do secretário de Educação é o recesso escolar, porém, creches continuam funcionando neste período normalmente


Por Redação Educadora Publicado 22/07/2023
Servidoras da Educação se revoltam com decisão de secretário de não alterar horários em razão da Copa do Mundo de Futebol Feminino
Foto: Roberto Gardinalli

Em razão dos jogos da Copa do Mundo de Futebol Feminino, a Prefeitura de Limeira emitiu um decreto alterando o horário de funcionamento dos serviços.

Entretando, a Secretaria de Educação teve autonomia para definir seu funcionamento e o secretário André de Francesco alegou que, em razão do recesso escolar, não haveria necessidade de mudanças.

As informações são do Sindsel, sindicato que representa a categoria.


“Vale salientar, porém, que apesar do recesso, as creches continuam funcionando e as profissionais seguem realizando seu trabalho diário, cita a entidade, em nota.


“Além disso, em todos os locais de trabalho da prefeitura, onde há servidores homens, eles terão o direito de ter o horário reservado à assistir os jogos, o que não ocorrerá com os servidores da Educação, predominantemente composto por mulheres”, segue o comunicado.


“Não adianta alegar o recesso se as creches estão funcionando normalmente. Não faz sentido tudo ter parado em jogos masculinos da Copa do Mundo e agora a Secretaria de Educação ser excluída. Botion é responsável por isso a partir do momento em que não estendeu a decisão em decreto aos funcionários da Educação, dando autonomia para o secretário”, destacou Nicinha Lopes, presidente do Sindsel.


Ela defende que, assim como a Educação, a Saúde também é serviço essencial. As Unidades de Saúde terão o horário alterado em razão dos jogos, portanto, “o mesmo deveria ocorrer na Educação, sem precisar passar pelo responsável pela pasta”.


No ano passado, na Copa do Mundo de Futebol Masculino houve a alteração nos horários em razão dos jogos.


Funcionárias questionaram a decisão e se revoltaram. “Em pleno século XXl esse machismo da administração pública. Como querem estimular as meninas com essa atitude patriarcal”, disse uma delas.

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