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‘Testagem rápida em massa só serve para pesquisa e pode confundir a população’, diz especialista

Médico especialista em Medicina do Trabalho, Roberto Ruiz, falou que esses testes só servem para pesquisas, dentro de um protocolo


Por Redação Educadora Publicado 21/03/2022

Com a justificativa de “avaliar o contato com o coronavírus ou a presença de anticorpos na população” a Prefeitura de Limeira iniciou testagens rápidas nos limeirenses, tanto nas unidades básicas de saúde como no programa Saúde Sobre Rodas, na Praça Toledo de Barros. A ação vai até o dia 31 e pretende, segundo o governo municipal, obter informações relevantes sobre a pandemia no município. Porém, boa parte de quem fez o teste está mais confusa que esclarecida sobre os resultados obtidos.


No programa A Hora do Trabalhador, da Educadora, de sábado (19), ouvintes contaram que mesmo tendo tomado as vacinas, tiveram exames com resultados contrários, “não-reagentes” ao coronavírus. Até mesmo alguns ouvintes que tomaram a vacina e tiveram a doença, tiveram esse diagnóstico nos testes rápidos.


O médico especialista em Medicina do Trabalho, Roberto Ruiz, falou ao programa que esses testes só servem para pesquisas, dentro de um protocolo – e não como diagnóstico para a população.

Para quem foi vacinado, a partir de um tempo, a reação ao vírus fica na memória do organismo e pode não aparecer nesses testes. “São testes com muitos falsos positivos e falsos negativos, que servem apenas para ações urgentes em pequenos grupos de pessoas, como trabalhadores em uma empresa. Testar a população em massa só pode servir se for dentro de um protocolo específico, já que os resultados podem gerar mais confusão do que esclarecimento para as pessoas”, diz.

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