Transporte especial com vans para deficientes está suspenso em Limeira
Denúncias partiram de mães de alunos de entidades assistenciais que perderam dias de atividades por conta da falta dos veículos
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Usuários de serviços de transporte para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida afirmam que o serviço prestado pela Prefeitura de Limeira foi suspenso sem aviso prévio. As pessoas afetadas são frequentadoras das entidades como Aril (Associação de Reabilitação Infantil de Limeira) e Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).
Segundo denúncias enviadas à Educadora por pais de alunos das instituições, o transporte não passou nas casas dos usuários e, por conta disso, muitos não tiveram como realizar os tratamentos terapêuticos, como fisioterapia, consultas com psicólogas e fonoaudiologia. Ainda segundo as denúncias, mães entraram em contato com a Prefeitura para saber o motivo do transporte não ter passado e foram informadas que o serviço havia sido suspenso, sem mais detalhes sobre o motivo.
Os vereadores Waguinho da Santa Luzia e Marco Xavier, ambos do Cidadania, questionaram no último dia 14, através de requerimento, a Prefeitura de Limeira. Eles incluíram no questionamento as escolas municipais Flora de Castro Rodrigues e Nestor Lino. O requerimento pede informações justamente sobre a licitação da Prefeitura para a contratação de uma empresa responsável pela operação do transporte escolar em Limeira, após a finalização do contrato anterior. A SOU Limeira (Sancetur) entrou na disputa e foi a vencedora.
“Há previsão para transporte de alunos deficientes das unidades escolares para as entidades filantrópicas Aril, Apae, bem como para a Ceief Flora de Castro Rodrigues e Emeief Nestor Lino. Por qual razão, segundo mães e pais de alunos, a empresa vencedora do certame não está realizando ou não irá realizar o transporte desses alunos?”, questionaram os parlamentares.
Questionada pela Educadora, a Prefeitura de Limeira limitou-se a responder, através de nota, que o caso aconteceu porque há um período de transição entre uma empresa e a outra, e que apenas quatro pessoas teriam reclamado. “O problema quanto ao transporte de alunos deficientes para entidades como Aril e Apae envolve apenas quatro alunos assistidos, segundo informa a Secretaria de Educação. A situação decorre de uma transição contratual. O serviço contratado pela Secretaria de Educação passou por licitação recentemente, e a Sancetur assumiu também esse contrato. O caso está sendo resolvido e rapidamente se normalizará”, informou a nota, sem citar um prazo para a normalização do serviço.
A Prefeitura informou, também, que o sistema Porta-a-Porta (Transporta) continua operando normalmente na cidade.
* Texto: Roberto Gardinalli
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