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Transporte especial com vans para deficientes está suspenso em Limeira

Denúncias partiram de mães de alunos de entidades assistenciais que perderam dias de atividades por conta da falta dos veículos


Por Redação Educadora Publicado 26/05/2021
Foto: Reprodução/Google Street View

Usuários de serviços de transporte para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida afirmam que o serviço prestado pela Prefeitura de Limeira foi suspenso sem aviso prévio. As pessoas afetadas são frequentadoras das entidades como Aril (Associação de Reabilitação Infantil de Limeira) e Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).

Segundo denúncias enviadas à Educadora por pais de alunos das instituições, o transporte não passou nas casas dos usuários e, por conta disso, muitos não tiveram como realizar os tratamentos terapêuticos, como fisioterapia, consultas com psicólogas e fonoaudiologia. Ainda segundo as denúncias, mães entraram em contato com a Prefeitura para saber o motivo do transporte não ter passado e foram informadas que o serviço havia sido suspenso, sem mais detalhes sobre o motivo.

Os vereadores Waguinho da Santa Luzia e Marco Xavier, ambos do Cidadania, questionaram no último dia 14, através de requerimento, a Prefeitura de Limeira. Eles incluíram no questionamento as escolas municipais Flora de Castro Rodrigues e Nestor Lino. O requerimento pede informações justamente sobre a licitação da Prefeitura para a contratação de uma empresa responsável pela operação do transporte escolar em Limeira, após a finalização do contrato anterior. A SOU Limeira (Sancetur) entrou na disputa e foi a vencedora.

“Há previsão para transporte de alunos deficientes das unidades escolares para as entidades filantrópicas Aril, Apae, bem como para a Ceief Flora de Castro Rodrigues e Emeief Nestor Lino. Por qual razão, segundo mães e pais de alunos, a empresa vencedora do certame não está realizando ou não irá realizar o transporte desses alunos?”, questionaram os parlamentares.

Questionada pela Educadora, a Prefeitura de Limeira limitou-se a responder, através de nota, que o caso aconteceu porque há um período de transição entre uma empresa e a outra, e que apenas quatro pessoas teriam reclamado. “O problema quanto ao transporte de alunos deficientes para entidades como Aril e Apae envolve apenas quatro alunos assistidos, segundo informa a Secretaria de Educação. A situação decorre de uma transição contratual. O serviço contratado pela Secretaria de Educação passou por licitação recentemente, e a Sancetur assumiu também esse contrato. O caso está sendo resolvido e rapidamente se normalizará”, informou a nota, sem citar um prazo para a normalização do serviço.

A Prefeitura informou, também, que o sistema Porta-a-Porta (Transporta) continua operando normalmente na cidade.

* Texto: Roberto Gardinalli

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