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Transporte público de Limeira segue parado sem previsão de volta nesta quinta-feira (17)

Serviço foi paralisado no início da manhã desta quinta-feira (17) e veículos não saíram da garagem


Por Redação Educadora Publicado 17/06/2021
Foto: Roberto Gardinalli

Limeira continua com o transporte coletivo paralisado na tarde desta quinta-feira (17), após a empresa SOU Limeira, que opera o serviço na cidade, determinar a suspensão dos trabalhos. A medida seria uma forma de pressionar a Câmara dos Vereadores a aprovar o projeto de lei que libera subsídio de até R$ 20 milhões para o sistema de transporte público. O projeto será votado nesta quinta-feira em sessão extraordinária.

Conforme mostrou a Educadora, os veículos não saíram da garagem na manhã desta quinta. Por volta das 5h, alguns ônibus foram posicionados em frente ao portão principal para impedir a saída de outros veículos. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano de Limeira (Sindttrul), Alex Aparecido de Oliveira, uma reunião entre os funcionários da SOU Limeira e representantes do sindicato aconteceu no início da manhã. No encontro, ficou decidido que o serviço continuaria paralisado até que a Prefeitura de Limeira tome uma decisão com relação ao pagamento ou não do subsídio.

Por meio de nota enviada à Educadora, a Prefeitura de Limeira afirmou que foi pega de surpresa com a decisão da empresa e afirmou que tomará as medidas cabíveis.

No início da tarde, a Prefeitura afirmou que entraria com o uma ação no Tribunal Regional do Trabalho para que os ônibus do transporte coletivo voltem a circular na cidade. A medida foi anunciada pelo secretário de Assuntos Jurídicos de Limeira, Daniel de Campos, em entrevista ao Meio Dia, da Educadora.

Segundo o secretário, o Sindttrul não teria comunicado com antecedência a Prefeitura sobre a paralisação, conforme prevê a legislação. “É uma exigência legal que haja a prévia comunicação por parte do sindicato, tanto à empresa quanto, no caso, à concessionária do sistema, que é a Prefeitura. Nós não recebemos comunicação nenhuma, fomos surpreendidos pela madrugada com a paralisação do sistema e agora dentro do espaço que temos estamos promovendo a demanda judicial adequada para retorno das atividades”, disse.

* Texto: Roberto Gardinalli

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