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USTL critica Prefeitura de Limeira por permanência em fase de transição do Plano SP com URC lotada

Entidade, que reúne 12 sindicatos de trabalhadores e a CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação), vai enviar ofício para o prefeito e vereadores, para que tomem providências junto ao Executivo


Por Redação Educadora Publicado 22/05/2021
Foto: Divulgação/USTL

A USTL (União Sindical dos Trabalhadores de Limeira) emitiu nota criticando a postura da Prefeitura de Limeira diante do agravamento da situação da covid-19 na cidade. Na nota, a entidade afirma que ao mesmo tempo em que a atualização dos números de sexta-feira (21), divulgados pela própria Secretaria Municipal de Saúde, expõe a exaustão dos sistemas público e privado no atendimento aos contaminados pelo coronavírus, com 100% de ocupação em todos os setores da URC (Unidade de Referência Coronavírus), enfermaria e suporte ventilatório (emergência) e próximo de 90% de ocupação na rede privada, expondo a possibilidade de transferência de doentes para hospitais da região, outra informação oficial diz sobre um decreto, publicado no Jornal Oficial do Município deste sábado (22), autorizando a ampliação da flexibilização da quarentena na cidade, dentro do Plano São Paulo, em um completo contrassenso.

Passando a valer a partir de segunda-feira, dia 24, a taxa de ocupação dos estabelecimentos passa de 30% para 40%, com funcionamento das atividades comerciais e culturais em geral. “Qual a ideia por trás dessa ampliação, diante de um quadro tão preocupante?”, questiona Artur Bueno Junior, presidente da USTL. “Era o momento de restringir mais, de preservar vidas e pensar em liberação de leitos e não em permitir maior aglomeração, que possibilita mais contaminações. Não há lógica. Queremos medidas protetivas, fiscalização, atendimento para a população!”, disse, através da nota.

A entidade, que reúne 12 sindicatos de trabalhadores e a CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação), vai enviar ofício para o prefeito e vereadores, para que tomem providências junto ao Executivo, sobre a decisão da Prefeitura neste momento – que pode resultar em mais contaminações e mortes. “Quem vai se responsabilizar neste sentido, neste momento?”, pergunta Artur Bueno Junior. “Para além do previsível aumento no número de casos, temos o avanço lento da vacinação e a baixa taxa de isolamento na cidade, que geram o ambiente perfeito para o agravamento do caos”, comentou.

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