Vereador em Limeira, Clayton vai à polícia contra colega Estevão por abuso de poder
Estevão Nogueira representou Clayton Silva na Corregedoria da Câmara recentemente por sentir-se ofendido com falas do parlamentar sobre suposto conluio
O vereador Clayton Silva (PTC) informou nesta quinta-feira (28) que procurou a Delegacia Seccional de Limeira para pedir instauração de inquérito policial contra o vereador Estevão Nogueira (PSC) por possível crime de abuso de poder.
Recentemente, o vereador Estevão representou Clayton à Corregedoria Legislativa da Câmara de Limeira.
Para Clayton, “é clara a perseguição política que venho sofrendo em meu mandato. Primeiro, foi um comissionado recém contratado pela Prefeitura que apresentou denúncia por eu ter feito meu papel de encaminhar possíveis irregularidades de projeto de lei do Prefeito ao Ministério Público, essa denúncia culminou com a ilegal cassação de meu mandado. Depois, fora o próprio prefeito que apresentou denúncia contra meu mandato e de outros dois vereadores por exercermos nosso papel de fiscalizadores. Agora, por uma fala em plenário, a qual é imune, onde usei de um jargão político sou denunciado à Corregedoria por um outro parlamentar?”.
Clayton reforçou em nota que “não ficarei mais inerte diante das tentativas de calar minha voz”. Ele, então, diz que recorreu a Lei de Abuso de Autoridade, vigente desde o início de 2020, que diz que é sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios. “Onde, dentre os agentes, estão os membros dos Poderes Executivo e Legislativo.
Recebido o requerimento, a autoridade policial poderá instaurar inquérito para averiguação da prática penal, que prevê, nesse caso, detenção de seis meses a dois anos, além de multa”.
OUTRO LADO
Estevão Nogueira disse à reportagem que ficou surpreso com a notícia sobre a atitude de Clayton, de ir à polícia. Estevão diz ainda desconhecer o teor da denúncia, mas ressalta que não consegue vislumbrar qualquer ato que possa caracterizar abuso de poder.
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