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Volta às aulas presencial em Limeira traz alerta de doença contagiosa em crianças

Mão-pé-boca é comum na infância, principalmente antes dos cinco anos de idade


Por Giovanna Rovari Publicado 12/11/2021
Doença mão-pé-boca é contagiosa em crianças menores de 5 anos
Foto: Divulgação

Com o retorno presencial às aulas, as crianças, segundo especialistas, podem transmitir entre si doenças virais comuns da infância, como a mão-pé-boca. Em Limeira, a Vigilância Epidemiológica informou que neste ano foram registradas 24 notificações relacionadas à doença, até o dia 10 de novembro. No mês de outubro foram recebidas seis notificações. O nome se deve ao fato de que as lesões aparecem mais comumente em mãos, pés e boca.

As recomendações da Vigilância sobre a doença são repassadas para as escolas e todos os hospitais da cidade também já têm orientações sobre a notificação da doença.

A doença mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites – espécie de afta que afeta a mucosa da boca. A doença é contagiosa, mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade.

Alguns sintomas são mais característicos da doença mão-pé-boca, que podem variar de intensidade de acordo com cada criança, segundo a Vigilância Epidemiológica. Febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões é o principal sintoma, as lesões podem surgir na boca, amídalas e faringe que se apresentam como manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro e que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas. Erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital também podem surgir.

Em decorrência das lesões pode haver mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia e, por causa da dor, surge dificuldade para engolir, além de muita salivação.

A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. O período de incubação oscila entre um e sete dias.

Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, segundo especialistas, na maior parte dos casos, tratam-se apenas os sintomas. A Vigilância Epidemiológica reforça que é importante que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem.

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