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Trump volta a pedir que Biden faça teste antidoping antes de debate presidencial

Nas eleições de 2016 Trump também usou a tática contra sua adversária, Hillary Clinton, afirmando que ela estaria "ficando ligada demais" antes dos debates


Por Folhapress Publicado 27/09/2020 Atualizado 28/09/2020
Foto: Official White House Photo/Joyce N. Boghosian

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu, neste domingo (27), que seu rival democrata na disputa Casa Branca, Joe Biden, faça um teste de drogas antes ou depois do primeiro debate entre os concorrentes à Presidência, que acontece na terça-feira (29).

Desde os debates entre os pré-candidatos democratas Trump já comentava que a energia e o desempenho de Biden haviam mudado repentina e drasticamente, depois de um início pouco potente, e indicava que poderia utilizar essa carta para sugerir o uso de drogas pelo seu adversário e mobilizar sua base mais conservadora.

“Pedirei insistentemente um teste antidoping para Joe ‘o Dorminhoco’ [Biden] antes ou depois do debate de terça-feira à noite. Naturalmente aceitarei fazer um também”, escreveu o presidente no Twitter, utilizando o apelido criado por ele próprio quando Biden despontou como o principal candidato democrata.

“Suas performances nos debates têm sido irregulares, para dizer o mínimo”, continuou. “Apenas drogas poderiam causar essa discrepância?”, sugeriu Trump, sem oferecer qualquer evidência para a insinuação.

Nas eleições de 2016, em que o republicano venceu a democrata Hillary Clinton, Trump também usou a tática contra sua adversária, afirmando que ela estaria “ficando ligada demais” antes dos debates.

Segundo o site Five Thirty Eight, que compila as principais pesquisas americanas, Biden está sete pontos à frente do presidente na média nacional, 50,4% a 43,2%, mas o que importa no pleito americano são os votos no Colégio Eleitoral -sistema indireto em que o candidato vencedor em cada Estado recebe todos os votos dos delegados daquele território.

Desta forma, os candidatos seguem buscando mobilizar mais gente para ir às urnas nas eleições de 3 de novembro.

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