Após 75 horas da morte, órgãos de limeirense não poderão mais ser doados
Após vítima ter uma parada cardíaca, doação ficou impossibilitada
A Santa Casa comunicou na manhã deste domingo (12) à família da contabilista Celsiane Pedroso, de 39 anos, que não será mais possível a retirada e doação dos órgãos da mulher, que morreu em decorrência de um acidente de trânsito.
Ainda na tarde de quinta-feira (9), a família comunicou à equipe médica que, como era desejo da própria contabilista, os órgãos dela estavam disponíveis para a doação. Mais tarde, em entrevista ao programa Educadora Agora, o neurocirurgião Marcelo Senna disse que, no caso de morte encefálica, seria possível a retirada dos pulmões, córneas, coração, rins, pele, ossos e do pâncreas. Os órgãos poderiam salvar até 10 vidas.
Já na tarde da sexta-feira (10), a família foi chamada ao hospital para autorizar formalmente a retirada. Na oportunidade, foi avisada que a demora para a retirada dos órgãos era por uma questão médica, mas que ainda na sexta-feira, o procedimento seria feito.
Na manhã deste domingo, a família foi avisada que Celsiane teria tido uma parada cardíaca e com isso a doação não poderia acontecer. O corpo da contabilista foi levado ao IML (Instituto Médico Legal). O laudo emitido pelo médico legista aponta “politraumatismo” como a causa da morte.
O sepultamento do corpo de Celsiane Pedroso deve acontecer nesta segunda-feira (13), às 10h30, no Cemitério Municipal. A Educadora questionou a Santa Casa, via assessoria de imprensa, sobre o caso, mas até o encerramento desta reportagem não tinha obtido retorno.
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