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Champinha lidera rebelião e faz agente de saúde refém em São Paulo


Por Estadão Conteúdo Publicado 04/09/2019

O detento Roberto Aparecido Alves Cardoso, conhecido como Champinha, liderou uma rebelião na Unidade Experimental de Saúde (UES) da Vila Maria, na Zona Norte de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (4). Pelo menos um funcionário foi rendido pelos internos e feito refém, segundo informações do portal G1.

O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), exaltou, nas redes sociais, o trabalho da polícia na ação.

“Parabéns a Polícia de SP que controlou com êxito uma rebelião liderada pelo assassino “Champinha”, em uma Unidade Experimental de Saúde Estadual. Defendo o fim da maioridade penal para crimes hediondos e que criminosos como ele sejam enviados para cadeia, sem qualquer benefício”, diz o texto publicado no Twitter.

O G1 procurou a Secretaria de Estado da Saúde, mas até a publicação desta reportagem não obteve resposta.

Acusado de participar das torturas e dos assassinatos de Felipe Caffé, de 19 anos, e Liana Friedenbach, de 16, em 2003, Champinha foi internado naquele ano na extinta Febem, atual Fundação Casa. Em 2006, quando o então infrator terminou de cumprir medidas socioeducativas, ele foi transferido a UES, onde está atualmente, porque foi considerado perigoso para voltar ao convívio social.

A Unidade Experimental de Saúde, que já foi vinculada à Fundação Casa, hoje é administrada pela Secretaria Estadual da Saúde. O local é uma espécie de hospital psiquiátrico e a segurança é realizada por agentes da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

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