Delegada do DEIC pede perícia de celular do motorista da Zafira
Em depoimento, o homem negou qualquer intenção ou abordagem sexual
O celular do motorista da Zafira envolvido no possível rapto de uma menina, de 9 anos, foi apreendido e passará por uma perícia a pedido da delegada Juliana Ricci da DEIC – Departamento Estadual de Investigações Criminais de Piracicaba (SP).
O homem, de 51 anos, foi identificado e chegou a ser detido nesta quinta-feira (5) para prestar esclarecimentos sobre o caso. Segundo o eLimeira apurou, ele disse no depoimento que apenas pediu “uma informação” à garota. Negou qualquer intenção ou abordagem sexual.
Ele foi detido na Vila São Cristóvam, em Limeira, na empresa onde trabalha, mas foi liberado e segue como investigado. Além do celular, o computador do suspeito também foi apreendido e passará por perícia.
Entenda o caso
A Polícia Militar (PM) de Limeira recebeu no último sábado (30) uma ligação feita pela mãe da criança, de 9 anos, contando que a filha tinha sido abordada na rua de sua casa por um homem desconhecido e que ela temia por uma tentativa de rapto no Residencial Antonio Simonetti
A mulher pediu ajuda depois de a criança entrar correndo e contar sobre a abordagem para a mãe.
Conforme mostram imagens captadas por uma câmera de segurança, a menina mantém um breve contato com um homem que ocupa um carro preto e, em seguida, entra correndo em casa. Ao perceber que a garota se afasta, o homem vai embora, tranquilamente.
Não é a primeira vez
Segundo as informações que a reportagem conseguiu sobre o caso, o homem já foi denunciado por assediar uma criança, de 5 anos, em 10 de dezembro de 2010. Na ocasião, ele parou com seu carro, um Fiat Siena, na frente de um salão de beleza na Rua Ibraim Nobre no Parque Hipólito.
A mãe da criança informou que ela estava trabalhando no salão enquanto a menina estava com uma amiga na calçada. Quando ela percebeu o carro parado, ela saiu e neste momento ele subiu os vidros e fugiu.
Ao perguntar para a criança o que ele disse, ela informou que o homem falou onde que ficaria uma padaria chamada “Bolo” e depois disse se ela sabia “abrir as pernas”.
O tio da menina estava em um bar na proximidade e conseguiu anotar a placa do carro, o que fez com que a polícia chegasse até a identificação do suspeito, onde ele respondeu pelo artigo 218 A do código penal. Ele não foi preso à época.
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