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Inquérito sobre feminicídio em Limeira deve ser finalizado esta semana

Esta é a intenção do delegado Leonardo Burger, que preside o processo investigatório


Por Carlos Gomide Publicado 11/11/2020
FOTO: Reprodução Facebook

Após ouvir mais de 15 pessoas no inquérito que investiga as circunstâncias da morte de Micheli de Paiva Lima Goulart, de 24 anos, a investigação policial deve ser encerrada ainda nesta semana, de acordo com o delegado Leonardo Burger, titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Limeira. Micheli foi morta a facadas pelo ex-marido, de 38 anos, na madrugada do último dia 20. O crime ocorreu em uma estrada rural, após a moça sair de uma festa.

A representação do delegado será pela prisão preventiva do suspeito, que confessou o crime à polícia na noite do dia do crime. Ele se entregou espontaneamente à polícia, depois de pressão de familiares. O delegado acredita que ele agiu sozinho no planejamento e na execução do crime. O ex-marido chegou a ser visto na porta da casa onde Micheli morava, horas antes dela sair com a amiga para o local onde ela foi morta. Um parente do acusado estava na mesma festa e chegou a oferecer carona para Michele, que foi negada pela vítima.

Segundo policiais que conversaram com o autor, o ex-marido não apresentava nenhum sinal de arrependimento e que a intenção era apenas dar um susto na jovem. Ele teria decidido matar quando ouvi a vítima falar que estava feliz e que se sentia aliviada de estar “livre” dele.

Conforme a Educadora mostrou, Micheli apresentava ao menos 54 perfurações de faca entre superficiais e profundas.

SOBRINHO

O sobrinho do suspeito, um cabeleireiro de 24 anos, que chegou a ser procurado logo após o crime, está preso, a pedido da Promotoria Pública. O depoimento da mãe da vítima, com relação ao tempo que ele demorou para chegar na casa dela logo após o crime, fez com que ele também tivesse a prisão temporária expedida. Porém, o delegado alegou não ver indícios da participação direta do sobrinho no crime e não vai pedir a prisão preventiva dele. “Se o juiz entender que deve mantê-lo preso, vai da percepção dele. Por mim, ele deve sair assim que acabar as investigações”, alegou o delegado.

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