Investigados pela PF por desvio no auxílio emergencial em Limeira têm prisão preventiva decretada

A 1ª Vara Federal de Limeira, a pedido da Polícia Federal, decretou a prisão preventiva de quatro investigados na Operação Usurpador, que desarticulou uma associação criminosa, instalada em Limeira, que desviou recursos públicos relativos ao auxílio emergencial no período de maio de 2020 a junho de 2021.

O principal envolvido foi preso temporariamente no dia 18 de julho e teve sua prisão convertida em preventiva no dia 22 do mesmo mês, a partir de novos indícios colhidos durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão cumpridos dia 20 e que apontaram que ele e os demais investigados ocultaram e destruíram provas.

Segundo a Polícia Federal, novos elementos foram trazidos aos autos, com identificação de mais vítimas que tiveram seus auxílios emergenciais subtraídos em junho de 2021.

Ainda segundo a PF, em 23 de julho houve a tentativa de cumprimento dos mandados de prisão preventiva em desfavor dos outros três investigados, porém, sem sucesso. Atualmente ainda se encontram foragidos.

As fraudes ocorriam por meio da inserção de dados falsos, mediante utilização indevida da identidade daqueles que tinham direito ao benefício, no aplicativo Caixa tem, da Caixa Econômica Federal. Após, eram criadas contas no Mercado Pago, em nome de “laranjas”, com objetivo de dificultar o rastreamento e identificação dos fraudadores. Diversas operações financeiras eram realizadas até a subtração dos valores.

Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa e de furto qualificado, mediante fraude, previstos, respectivamente, nos artigos 288 e 155,§4º, inciso II, do Código de Penal, com penas que variam de um a três anos e de dois a oito anos de reclusão, respectivamente.

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