Laudo não aponta violência em corpo de ultramaratonista
A Polícia Civil de Leme teria descoberto um local em que a própria ultramaratonista teria comprado álcool
O laudo de necropsia da ultramaratonista Camila Maria Matte, de 44 anos, que foi encontrada morta na zona rural de Leme (SP), teria apontado que não havia nenhum sinal de violência no corpo da atleta, de acordo com informações apuradas pelo repórter Carlos Gomide.
Além disso, a Polícia Civil de Leme teria descoberto um local em que a própria ultramaratonista teria comprado álcool. Vale lembrar que junto ao corpo da mulher foram localizados dois fracos de álcool. A partir de tais informações, a hipótese de que a atleta teria atentado contra a própria vida se torna ainda mais palpável para a Polícia Civil.
O repórter Carlos Gomide ainda apurou que o Delegado de Leme, Dr. João Pinheiro Neto, estaria propenso a encerrar a investigação do caso nos próximos dias.
Entenda o caso
O corpo da ultramaratonista Camila Maria Matte, de 44 anos, foi encontrado parcialmente queimado, nessa terça-feira (16), na zona rural de Leme (SP), após desaparecer no domingo (14).
A atleta saiu de casa pela manhã, após discutir com o marido, dizendo que iria almoçar com os pais, em São Carlos, cidade a cerca de 80 km de Leme, e não foi mais vista. O motivo da discussão não foi divulgado. De acordo com o marido da atleta, ela passava por tratamento psicológico.
Segundo o boletim de ocorrência, o último contato de Camila, foi às 9h29 de domingo por meio de mensagem ao marido.
Ultramaratonista estava desaparecida
De acordo com a Polícia Militar, o corpo de Camila foi encontrado dois dias depois do desaparecimento, após um produtor rural passar por um canavial, entre Leme e Santa Cruz da Conceição, e ver um carro abandonado em uma estrada de terra.
A Polícia Militar informou que o corpo estava parcialmente queimado e em estado de decomposição, perto do veículo da atleta. Também foram encontrados dois frascos de álcool. Não havia indícios de roubo.
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