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Polícia de Praia Grande analisa imagens para buscar origem de rojão que matou mulher

O corpo de Elisangela foi enterrado por volta das 17h de segunda (2) no cemitério Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte paulistana


Por Folhapress Publicado 03/01/2023
Polícia de Praia Grande (SP) analisa imagens para buscar origem de rojão que matou mulher
Foto: Redes Sociais

A Polícia de Praia Grande analisa imagens de câmeras de monitoramento da Prefeitura de Praia Grande, no litoral paulista, na tentativa de localizar o responsável pelo disparo do rojão que atingiu e matou a analista de backoffice Elisangela Tinem Gonçalves, 38, na madrugada de 1º de janeiro.


Além das câmeras instaladas pelo município, o delegado Alex Mendonça do Nascimento disse que sua equipe também analisa vídeos registrados por pessoas que testemunharam o caso.


“A gente está fazendo um trabalho coletando vídeos, coletando imagens, para poder instruir nosso inquérito policial. Estamos levantando imagens de monitoramento da cidade para chegar a essa pessoa que cometeu esse ato”, declarou Nascimento.


No momento da explosão, a praia estava lotada, com muitos turistas e moradores filmando a queima de fogos.


Elisangela, que morava na Vila Nova Cachoeirinha, bairro da zona norte da capital, estava na faixa de areia da praia Nova Mirim quando foi atingida pela explosão do rojão no tórax e braço direito.


A investigação preliminar aponta que o rojão era particular, ou seja, não fazia parte das festividades oficiais promovidas pela prefeitura para o Réveillon.


Procurada sobre como foi fiscalização na virada contra fogos na praia, proibidos no município, a Prefeitura de Praia Grande disse que foram realizadas forças-tarefas por equipes das Secretarias de Urbanismo, Segurança Pública, Trânsito e Meio Ambiente.


“Sobre imagens relacionadas ao fato, o Centro Integrado de Comando e Operações Especiais (Cicoe) já as disponibilizou à Polícia Civil, responsável pela investigação do caso”, acrescentou.


A vítima havia ido até a praia na companhia de familiares, entre eles os dois filhos, de 18 e 13 anos, e do analista de sistemas Alexander Gonçalves, 41, primo dela.

ROJÃO MATOU MULHER


Ao jornal Folha de S.Paulo, o primo disse que o grupo havia ido até a orla somente para assistir à queima de fogos. Eles haviam se fixado num ponto da praia, mas resolveram sair após notar que várias pessoas soltavam fogos na faixa de areia.


Por precaução, relatou o analista de sistemas, eles resolveram ficar em outro ponto para assistir ao show pirotécnico. Pouco depois, um rojão atingiu Elisangela por trás.


Gonçalves relatou que, no momento em que tentou retirar o objeto de sua prima, houve uma explosão.


O Samu (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência) foi acionado, porém ela morreu no local.
“Eu estava ao lado dela, mas ela se debateu. Eu pulei na direção e tentei puxar, mas foi muito rápido e explodiu”, relatou Gonçalves.


Ele também foi atingido na explosão. Durante o velório da prima, Gonçalves estava com um dos braços enfaixado. O homem também queimou a mão, peito e perna.


O corpo de Elisangela foi enterrado por volta das 17h de segunda (2) no cemitério Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte paulistana. Cerca de cem pessoas estiverem presentes no local para se despedir dela.

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