MP diz que policiais agiram em legítima defesa em troca de tiros no Ernesto Kuhl
Para a promotora Débora Bertolini o caso foi caracterizado como legítima defesa e, portanto, exclui qualquer crime cometido pelos militares
O Ministério Público de Limeira entendeu que os dois policiais militares que trocaram tiros com um suspeito de roubo, no dia 15 de fevereiro deste ano, agiram em legítima defesa. Na ocasião Diego Ferreira Macedo, de 36 anos, foi alvejado e acabou morrendo ainda no local. O confronto ocorreu na rua Madre Thereza de Calcutá, no Residencial Ernesto Kuhl, depois de Macedo e o comparsa tentarem fugir da abordagem da viatura.
Naquela noite, o carro havia se envolvido em pelo menos três roubos, ocorridos horas antes do embate. Vítimas atacadas na Vila Independência, no Parque das Nações e no Jardim Piza reconheceram Macedo como um dos autores do crime. Os celulares roubados estavam dentro do carro dos suspeitos. Houve acompanhamento até o local, onde o carro entrou em uma área verde. O comparsa de Macedo fugiu pelo meio da mata, mas ele tentou investir contra os policiais militares que revidaram.
Para a promotora Débora Bertolini o caso foi caracterizado como legítima defesa e, portanto, exclui qualquer crime cometido pelos militares. A promotora pediu o arquivamento do caso. O juiz da 1ª Vara Criminal de Limeira deve analisar o pedido do MP.
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