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Preso por suposto homicídio morre na carceragem de Limeira, nesta sexta-feira (3)

O homem, de 74 anos, é suspeito de ter matado o vizinho Marcos Rogério Gonçalves, de 45 anos, em Araras, no final de abril


Por Grasiele Gerondi Publicado 04/06/2022
morte carceragem Limeira
Foto: Grasiele Gerondi

O homem, de 74 anos, identificado como José Roberto Gonçalves, preso por suspeita de ter cometido um homicídio em Araras (SP), morreu na cadeia anexa à Delegacia Seccional de Limeira, na noite desta sexta-feira (3). O homem tinha sido preso em São Paulo no dia 25 de maio deste ano, foi levado para Araras e, depois, transferido para a carceragem de Limeira.

De acordo de com o boletim de ocorrência, um dos presos chamou um policial civil que estava na carceragem, dizendo que o colega de cela estaria passando mal com dificuldades de respirar. Foi acionada a Polícia Militar e o Samu.

Os atendentes do Samu fizeram o primeiro atendimento ao homem e notaram que ele estava em parada cardíaca. Tentaram reanima-lo, mas sem sucesso, sendo o óbito constatado pelo médico do Samu.

O boletim de ocorrência relata que o corpo de José não ostentava vestígios aparentes de lesão, mas tinha uma mancha roxa na região do abdômen. Ainda de acordo com o documento, não havia desarrumação típica de briga na cela e o policial civil informou que não ouviu barulhos de discussão.

A morte dele será investigada pela Polícia Civil.

O CASO

José Roberto Gonçalves, de 74 anos, é suspeito de ter matado a tiros o caminhoneiro Marcos Rogério Gonçalves, de 45 anos, em plena luz do dia, em um posto de combustíveis, em Araras. O crime aconteceu no dia 29 de abril. Segundo as investigações, o autor do assassinato seria o próprio vizinho de Marcos.

O motivo da morte seria um empréstimo de R$ 800, que o caminhoneiro havia pedido ao suposto autor dos disparos, para pagar o aluguel da casa em que morava, já que Marcos estava desempregado. O acordo era que o caminhoneiro pagaria assim que arrumasse um trabalho.

Pessoas próximas ao caminhoneiro teriam dito à polícia que Marcos e José eram amigos e um frequentava a casa do outro.

Munições iguais às utilizadas no crime teriam sido encontradas na casa de José. Ele foi preso em São Paulo no dia 25 de maio e, dias depois, transferido para a cadeia anexa à Delegacia Seccional de Limeira.

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