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Professor encontrado carbonizado em Americana foi morto por dívida de tatuagem

O suspeito afirmou que a dívida era em torno de R$ 8 mil e ainda confessou que cometeu o crime sob efeito de drogas


Por Leticia Viganó Publicado 08/08/2023
Professor encontrado carbonizado em Americana foi morto por dívida de tatuagem
Foto; Reprodução/ Redes sociais

O suspeito de ter assassinado o professor Cauê Pozenatto Lima, de 35 anos, que foi encontrado carbonizado em Americana (SP), afirmou em depoimento à Polícia Civil que o homem foi morto por uma dívida de tatuagem. Ele e a companheira foram detidos na última sexta-feira (4), em Sumaré (SP).  

De acordo com Lúcio Antonio Petrocelli, delegado responsável pela investigação, o suspeito afirmou que a dívida era em torno de R$ 8 mil e ainda confessou que cometeu o crime sob efeito de drogas. Ainda segundo o delegado, durante o depoimento, o tatuador não demonstrou arrependimento.

O tatuador ainda relatou ter recebido uma visita da vítima na noite do dia 1º de agosto. Segundo depoimento, os dois teriam saído para comprar drogas e em determinado momento eles começaram a discutir e Cauê foi esfaqueado.

A esposa do suspeito negou participação na morte do professor e revelou que o marido a obrigou a ajudar na ocultação do corpo. Tanto a mulher quanto o suspeito seguem presos nas cadeias de Sumaré e Monte Mor (SP).

O caso

O corpo de Cauê Pozenatto Lima foi encontrado por trabalhadores ainda em chamas dentro de uma vala perto de uma represa na região da Praia Azul, na manhã de quarta-feira (2). Testemunhas relataram que um carro parou perto da vala onde o corpo estava e foi embora, minutos depois, os trabalhadores encontraram o corpo do professor.

De acordo com informações do delegado Lúcio Petrocelli, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana, os suspeitos, de 30 e 34 anos, foram detidos pela Polícia Civil em Sumaré, após a Justiça decretar a prisão temporária de ambos.

Ao abordarem o suspeito, os policiais encontram os pertences da vítima, como documentos, cartão bancário, título de eleitor e chave do veículo. Em depoimento, o homem confessou que cometeu o crime porque estava sob efeito de drogas.

O casal prestou depoimento e foi encaminhado às cadeias de Sumaré e Monte Mor (SP). Em audiência de custódia neste sábado (5), as prisões foram mantidas, informou o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

O casal foi identificado após a Polícia Civil analisar imagens de câmeras de segurança e localizar o carro do professor. Eles estavam em um endereço na mesma avenida onde o veículo estava abandonado. No carro, havia manchas de sangue.

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