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Criticado por Bolsonaro, Kassab agora é visto como ‘sonho’ de apoio ao presidente nas eleições

Cezinha de Madureira (PSD), uma das principais lideranças da bancada evangélica na Câmara, afirmou que Bolsonaro ficou muito feliz com a articulação de Tarcísio junto a Kassab


Por Folhapress Publicado 08/07/2022
Bolsonaristas se empolgaram com a concretização da aliança entre PSD e Tarcísio de Freitas (Republicanos) nesta quinta-feira (7) e passaram a dizer que sonham com o apoio do partido de Gilberto Kassab a Jair Bolsonaro (PL). "Sonhamos com essa aliança", disse à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, o deputado Cezinha de Madureira (PSD), uma das principais lideranças da bancada evangélica na Câmara. Ele afirma que Bolsonaro ficou muito feliz com a articulação de Tarcísio junto a Kassab e vibrou em almoço na quarta (6), dizendo que o ex-ministro já está saindo "melhor do que a encomenda". Bolsonaro criticou Kassab algumas vezes nos últimos anos e disse que ele, ex-ministro da Ciência, era "porcaria" e não sabia a diferença entre "gravidade e gravidez". "Temos um ditado no meio politico entre as lideranças: quando a gente vê o Kassab pendendo para um lado, a gente vai dar uma olhada, porque a coisa é boa. Se o Kassab aceitou essa aliança com o ministro Tarcísio, isso significa que ele está vendo que o Brasil tem um rumo diferente", continua Cezinha de Madureira, vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara. "Como diz o Kassab, a política é a arte de conversar. Com certeza vamos reeleger o presidente Bolsonaro com o PSD junto", concluiu. No entanto, Kassab disse à reportagem que será coerente com suas posições a respeito de Bolsonaro, de quem é crítico, em sua participação na campanha e agirá de acordo com o posto de presidente nacional do PSD, partido que tende à neutralidade nas eleições para a Presidência. Dessa forma, indicou que provavelmente não dividirá palanque com Bolsonaro em São Paulo. Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, Kassab tentou descolar Bolsonaro de seu apoio a Tarcísio e disse que as questões nacionais são colocadas "em outro patamar". No evento desta quinta-feira (7), bolsonaristas radicais, em sua maioria filiados, foram ausência sentida. Parlamentares e pré-candidatos por São Paulo como Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli, Ricardo Salles, os três do PL, não marcaram presença.
Foto: Arquivo/Educadora

Bolsonaristas se empolgaram com a concretização da aliança entre PSD e Tarcísio de Freitas (Republicanos) nesta quinta-feira (7) e passaram a dizer que sonham com o apoio do partido de Gilberto Kassab a Jair Bolsonaro (PL).

“Sonhamos com essa aliança”, disse à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, o deputado Cezinha de Madureira (PSD), uma das principais lideranças da bancada evangélica na Câmara.

Ele afirma que Bolsonaro ficou muito feliz com a articulação de Tarcísio junto a Kassab e vibrou em almoço na quarta (6), dizendo que o ex-ministro já está saindo “melhor do que a encomenda”.
Bolsonaro criticou Kassab algumas vezes nos últimos anos e disse que ele, ex-ministro da Ciência, era “porcaria” e não sabia a diferença entre “gravidade e gravidez”.

“Temos um ditado no meio politico entre as lideranças: quando a gente vê o Kassab pendendo para um lado, a gente vai dar uma olhada, porque a coisa é boa. Se o Kassab aceitou essa aliança com o ministro Tarcísio, isso significa que ele está vendo que o Brasil tem um rumo diferente”, continua Cezinha de Madureira, vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara.

“Como diz o Kassab, a política é a arte de conversar. Com certeza vamos reeleger o presidente Bolsonaro com o PSD junto”, concluiu.

No entanto, Kassab disse à reportagem que será coerente com suas posições a respeito de Bolsonaro, de quem é crítico, em sua participação na campanha e agirá de acordo com o posto de presidente nacional do PSD, partido que tende à neutralidade nas eleições para a Presidência.

Dessa forma, indicou que provavelmente não dividirá palanque com Bolsonaro em São Paulo.
Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, Kassab tentou descolar Bolsonaro de seu apoio a Tarcísio e disse que as questões nacionais são colocadas “em outro patamar”.

No evento desta quinta-feira (7), bolsonaristas radicais, em sua maioria filiados, foram ausência sentida. Parlamentares e pré-candidatos por São Paulo como Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli, Ricardo Salles, os três do PL, não marcaram presença.

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