Escola separada para meninas e meninos é defendida por Eduardo Bolsonaro
O deputado defendeu que há “bons argumentos pedagógicos e empíricos” para que as escolas dividam alunos por gênero
Apontando “forte pressão das feministas” e citando livro da deputada estadual Ana Campagnolo (PSL), de Santa Catarina, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) defendeu que há “bons argumentos pedagógicos e empíricos” para que as escolas dividam alunos por gênero.
Ele menciona dois exemplos para comprovar a tese: a Inglaterra e o Colégio São Bento, do Rio de Janeiro.
“Só para citar dois: na Inglaterra mais de 90% das 25 melhores escolas inglesas são ‘single sex’; o mais antigo colégio brasileiro deste tipo, o São Bento (1858), que só aceita garotos, foi o 4º no Enem 2012.”
Ele fez o comentário citando — e acrescentando o link da loja de Campagnolo — a obra “Feminismo: perversão e subversão”, da colega de partido. No trecho destacado pelo parlamentar, ela sustenta ser preciso “reconhecer os fatos que sinalizam as diferenças de tendência e preferência entre homens e mulheres também no campo educacional”.
“É igualmente indispensável admitir que as meninas jamais foram submetidas à mesma rigidez educacional dos rapazes especificamente porque eram protegidas e privilegiadas e não ‘oprimidas’”, escreveu a deputada.
Veja seu tweet sobre o assunto:
FEMINISMO: PERVERSÃO E SUBVERSÃO. Chego na parte do livro em que a autora Ana Caroline Campagnolo relata o declínio das escolas "single sex", ou seja, só aceitam um sexo.
Livro: https://t.co/aanYFy5lA9 pic.twitter.com/qtm9lUNIPT
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) December 11, 2019
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