Mulher simula feto em debate sobre aborto no Senado
Nyedja Gennari, a contadora, simulou o desespero de um feto dizendo querer continuar vivo, enquanto os senadores presentes assistiam e filmavam a encenação
Durante um debate no Senado nesta segunda-feira (17) sobre a proibição imposta pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) à assistolia fetal – um procedimento utilizado na interrupção de gravidez em casos de aborto previstos por lei –, uma contadora de histórias encenou um feto gritando durante o procedimento.
Nyedja Gennari, a contadora, simulou o desespero de um feto dizendo querer continuar vivo, enquanto os senadores presentes assistiam e filmavam a encenação. A assistolia fetal envolve a injeção de produtos químicos no feto para garantir que ele não nasça com sinais vitais, sendo uma prática recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O evento foi realizado a pedido do senador Eduardo Girão (Novo-CE), que mencionou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender temporariamente os efeitos da resolução do CFM até o julgamento final sobre sua validade.
Girão declarou que “não é possível que o ordenamento jurídico brasileiro permita a tortura de pessoas no ventre”.
Conforme divulgado pela Folha, após a publicação da resolução do CFM, serviços de aborto legal suspenderam o atendimento a mulheres e meninas com mais de 22 semanas de gravidez resultantes de estupro.
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