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O Brasil é livre?

Liberdade está em uma cláusula pétrea de nossa Constituição. Na prática, porém, o Brasil sempre aparece nas piores posições de rankings sobre liberdade quando comparadas às grandes nações. Há, porém, movimentos que querem mudar esta realidade por meio da Política.


Por Bruno Bortolan Publicado 12/12/2021
O Brasil é livre?
Liberdade está em uma cláusula pétrea de nossa Constituição. Na prática, porém, o Brasil sempre aparece nas piores posições de rankings sobre liberdade quando comparadas às grandes nações. Há, porém, movimentos que querem mudar esta realidade por meio da Política. – Foto: Rafaela Biazi

Os calorosos debates políticos sempre são permeados pela palavra liberdade. No tempo sombrio em que vivemos, onde os extremos são impulsados pelos algoritmos das redes sociais, as reflexões ficam em segundo plano. E a reflexão sobre liberdade, em todos os sentidos, no Brasil, deveria sempre ser tratada com mais responsabilidade e clareza.

Nossa Constituição de 1988 fala sobre liberdade em uma Cláusula Pétrea. O caput de seu Artigo 5º já diz que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. Ou seja, a liberdade deve ser garantida como direito fundamental a todos os brasileiros.

Esta garantia combinada com o artigo 3º da Carta Magna traz para análise mais quatro objetivos fundamentais da República: “I– – construir uma sociedade livre, justa e solidária; II – garantir o desenvolvimento nacional; III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais e IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.

Neste sentido, quando avançamos para a reflexão no campo pragmático da real política, basta olharmos para qualquer ranking comparativo entre nações para constatar o quão distante estamos das nações mais bem colocadas. Seja nas liberdades individuais, liberdades de grupos minoritários e liberdade econômica, para citar algumas.

Às vésperas de um processo eleitoral que deve ser animado para os amantes da política, porém ríspido para seus participantes, é fundamental, antes de tudo, que o principal ator – o povo – tenha a mínima consciência sobre o seu papel.

É imprescindível que o eleitor, que também poderá ser votado, tenha uma noção mínima e clara dos princípios da sociedade, da própria política e das ciências que a rodeiam.

Para que o processo eleitoral não seja simplesmente um conto de fadas, é preciso superar os super-heróis, os salvadores da pátria e mágicos que, quando eleitos legitimamente, não correspondem as promessas feitas com os encantos da retórica do marketing eleitoral.

Assim, diante da necessidade da recriação da Política brasileira e pelo renascimento da consciência social de muitos grupos nos últimos anos, impulsionadas pelo lado bom da tecnologia que é conectar pessoas com interesses semelhantes, surgiram movimentos de formação e discussão política.

O Movimento Livres é um deles. Ele é baseado nos princípios de que o Brasil deve ser um lugar onde cada pessoa possa ser o resultado de suas próprias escolhas e não apenas uma sorte do destino.

O Livres defende a liberdade por inteiro baseada na sensibilidade social com a liberdade dos costumes e na responsabilidade fiscal com a liberdade econômica.

Não é utopia. É uma realidade que existe no país há três anos, com programas de formação, informação e reformas por meio de líderes dentro e fora da Política. O caminho, de fato, é longo, mas, com trabalho sério e sem atalhos é possível chegara um Brasil verdadeiramente livre para todo o seu povo.

Bruno Bortolan é administrador e empresário. É Líder Raps e associado ao Movimento Livres. Já foi vereador e presidente do Ideli – Instituto de Desenvolvimento de Limeira.

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