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Reforma da Previdência pode gerar 4,3 milhões de empregos em quatro anos, prevê governo

A informação é do subsecretário de Política Fiscal da Secretaria de Política Econômica, Marco Antônio Cavalcanti, em entrevista ao blog e à editora da GloboNews Bianca Pinto Lima.


Por Ana Paula Rosa Publicado 26/04/2019
Divulgação

A aprovação da reforma da Previdência Social tem o potencial de gerar, nos próximos quatro anos, 4,3 milhões de empregos formais e informais. A informação é do subsecretário de Política Fiscal da Secretaria de Política Econômica, Marco Antônio Cavalcanti, em entrevista ao blog e à editora da GloboNews Bianca Pinto Lima.

Segundo ele, a geração destas novas vagas até 2022 representaria a recuperação dos postos de trabalho perdidos desde o início da crise econômica, em 2015, quando o país passou por dois anos seguidos de recessão e cresceu apenas 1,1% nos dois seguintes.

“Se a reforma for aprovada, temos condições de gerar 4,3 milhões de empregos novos. Se não for, aí teremos mais desemprego no país”, disse Cavalcanti. Atualmente, o Brasil tem 13,1 milhões de pessoas na fila do desemprego.

Cavalcanti explica que, em 2019, o ganho de emprego seria um pouco menor, já que a reforma ainda não teria produzido todos os impactos de melhora do ambiente macroeconômico e de aumento da confiança e investimentos.

“Mas, ao longo do tempo, o número de pessoas ocupadas vai aumentado de forma bastante elevada em relação ao cenário sem a aprovação da reforma”, destacou.

A projeção consta de estudo elaborado pelo Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia a partir das previsões do impacto da aprovação da reforma da Previdência sobre o crescimento da economia brasileira.

A expectativa é que se as novas regras de aposentadoria no país forem aprovadas integralmente, hipótese praticamente impossível de acontecer, o país cresceria 2,1% neste ano, 3,5% em 2020, 3,45% em 2021 e 3% no último ano do atual mandato do presidente Jair Bolsonaro. Se não for aprovada, aí o cenário é bem negativo, com o país crescendo apenas 1% neste ano e 0,5% no seguinte.

Segundo Cavalcanti, a reforma da Previdência não é uma bala de prata que vai garantir a retomada econômica do país, mas é um passo fundamental. “Antes de pensarmos em crescer mais fortemente, temos que arrumar a casa. Ou seja, reequilibrar as contas públicas”, disse.

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