Usamos cookies e outras tecnologias para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Câmara de Campinas promove reunião para lembrar os 20 anos da morte de Toninho do PT

Ex-prefeito foi morto na noite de 10 de setembro de 2001, quando saia de um shopping na cidade


Por Redação Educadora Publicado 10/09/2021
Foto: Divulgação

A Comissão Permanente de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara de Campinas realiza nesta sexta-feira (10), às 15h, uma reunião extraordinária no plenarinho para marcar os 20 anos da morte do ex-prefeito Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, ocorrida no dia 10 de setembro de 2001. O encontro marca uma série de atividades, intitulada “20 anos de impunidade” do Partido dos Trabalhadores para homenagear Toninho.

Estarão presentes as vereadoras Guida Calixto e Paolla Miguel, da bancada petista, além da ex-prefeita e vice de Toninho à época, Izalene Tiene. Também estarão presentes Carlos Orfei (presidente do PT Campinas), Pedro Tourinho (ex-vereador do PT e candidato a prefeito nas eleições 2020), Adelaide (advogada), Durval de Carvalho (sindicalista e ex-presidente do PT de Campinas), Paulo Mariante (militante dos direitos humanos e ex-presidente do Conselho Municipal de Saúde), Gerardo Melo (ex-dirigente do PT de Campinas), Vicente Abreu (ex-presidente da Agência Nacional de Águas, Renato Simões (membro do Diretório Nacional do PT) e o ex-vereador Tiãozinho (ex-dirigente do PT de Campinas).

“A gente entende que esse crime não pode continuar impune. Precisamos saber quem realmente matou ou mandou matar o Toninho”, disse a vereadora Guida Calixto. “Eu era pequena na época quando o Toninho morreu. A gente sabe que para Campinas foi uma perda irreparável. Era um prefeito popular que pensava a cidade como um todo”, afirmou Paolla Miguel.

Após a reunião, as homenagens prosseguem às 19h, com uma missa que será realizada na Igreja Nossa Senhora Aparecida, no Jardim Proença, bairro onde Toninho morou: em um conjunto arquitetônico e histórico conhecido como Casa Grande e Tulha. A propriedade foi tombada em nível nacional pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 2011.

O CASO

O arquiteto e professor universitário, então prefeito de Campinas, foi morto dia 10 de setembro de 2001, após ser atingido por um disparo que acertou na artéria aorta quando ele saía de shopping. Eleito prefeito no ano anterior, Toninho governava Campinas há pouco mais de oito meses quando o crime aconteceu. Para a família, o assassinato teve motivação política.

Um pedido de investigação sobre o assassinato do ex-prefeito de Campinas será protocolado neste sábado (11) na Corte Interamericana de Direitos Humanos, que é um órgão judicial autônomo com sede em San José, na Costa Rica. A Corte Interamericana é acionada quando todos os agentes da Justiça de um Estado esgotam suas investigações e não chegam à autoria dos crimes em inquéritos. As informações são do jornal Correio Popular.

✅ Curtiu e quer receber mais notícias no seu celular? Clique aqui e siga o Canal eLimeira Notícias no WhatsApp.