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Locomotiva é restaurada e ganha pintura de seis décadas atrás em Araraquara

A locomotiva, que remete à extinta Estrada de Ferro Araraquara, foi restaurada e passou a ser utilizada nos 1.600 quilômetros de trilhos que conectam Mato Grosso ao porto de Santos


Por Folhapress Publicado 18/09/2022
Locomotiva é restaurada e ganha pintura
Foto: Tetê Viviani/Prefeitura Municipal de Araraquara

Uma locomotiva que remete à extinta Estrada de Ferro Araraquara foi restaurada e passou a ser utilizada nos 1.600 quilômetros de trilhos que conectam Mato Grosso ao porto de Santos, o maior da América Latina. Fabricada em 1999, a locomotiva restaurada foi apresentada em Araraquara e seguiu um modelo que circulou pelos trilhos da companhia ferroviária entre os anos de 1958 e 1960.

A EFA (Estrada de Ferro Araraquara), cuja rota alcançou 400 quilômetros de extensão entre o noroeste paulista e a divisa com Mato Grosso do Sul, é uma das cinco companhias ferroviárias que resultaram, em 1971, na criação da Fepasa (Ferrovia Paulista S.A.). A história de Araraquara sofreu forte influência da estrada de ferro, tanto que o clube de futebol da cidade é a Ferroviária, e poderia ser contada a partir da história da ferrovia.

A máquina revitalizada passou a integrar a frota de mais de 1.200 máquinas da concessionária Rumo, responsável pelo restauro e pela operação do trecho ferroviário que passa por Araraquara. “A locomotiva irá levar a cor grená, com o nome de Araraquara e o símbolo da EFA, para todo o estado de São Paulo e o Brasil”, disse o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), para quem a locomotiva tem uma simbologia muito forte para a cidade do interior paulista.

De acordo com a Rumo, a locomotiva foi comprada pela Ferronorte e pertenceu à Brasil Ferrovias e à ALL (América Latina Logística), antes de integrar a frota da concessionária. Araraquara tem um museu ferroviário, que foi reinaugurado em 2011 na antiga estação. No térreo os visitantes podem conhecer onde era a sala do chefe da estação, com móveis e objetos de época, além da sala de comunicação. Já no piso superior, há o memorial do imigrante, o salão principal, um auditório e a sala dos ferroviários. As outras empresas ferroviárias que foram unificadas sob a sigla Fepasa foram a Companhia Paulista, a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, a Estrada de Ferro Sorocabana e a São Paulo-Minas.

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