Cerca de 15% de mulheres podem desenvolver endometriose
A doença afeta hoje cerca de seis milhões de brasileiras
A endometriose é uma condição em que o tecido que reveste o útero começa a crescer fora dele, muitas vezes nos ovários, trompas de falópio e outras áreas do corpo. Esse tecido pode causar inflamação, dor e outros problemas de saúde.
A doença afeta hoje cerca de seis milhões de brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, cerca de 15% de mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e há 30% de chance de que fiquem estéreis.
As causas exatas da endometriose ainda não são totalmente compreendidas, mas fatores genéticos, hormonais e imunológicos podem desempenhar um papel no seu desenvolvimento. Mulheres com história familiar da doença ou com problemas de menstruação irregular têm maior probabilidade de desenvolvê-la.
Os sintomas podem variar, mas incluem dor pélvica intensa durante a menstruação, dor durante a relação sexual, sangramento irregular, dor ao urinar e dificuldade para engravidar. É importante estar atenta a esses sinais e procurar ajuda médica se necessário.
A endometriose ainda é uma doença difícil de diagnosticar por meio do exame físico, ou seja, realizado durante a consulta ginecológica de rotina. Dessa forma, os exames de imagem são mais adequados para indicar a possível existência do problema, que será confirmado posteriormente por meio de exames laboratoriais específicos.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para gerenciar a endometriose. Isso pode incluir medicamentos para aliviar a dor e controlar a inflamação, terapia hormonal, cirurgia para remover tecido endometrial extra ou mesmo tratamentos de fertilidade, dependendo das necessidades individuais da paciente.
A endometriose pode ser uma condição desafiadora, mas com o apoio adequado e o tratamento adequado, é possível melhorar a qualidade de vida das mulheres afetadas por ela. Se você suspeita que possa ter endometriose, não hesite em procurar orientação médica.
✅ Curtiu e quer receber mais notícias no seu celular? Clique aqui e siga o Canal eLimeira Notícias no WhatsApp.
