Mais de 18 milhões de brasileiros têm ansiedade
O Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo, de acordo com a OMS
A ansiedade existe no homem desde sua origem. Inicialmente, funcionava como uma sensação de insegurança e perigo para auxiliar seu instinto de sobrevivência. Mas o que era natural passou a se tornar um grande problema de saúde mental no âmbito público.
No Brasil, estima-se que mais de 18 milhões de pessoas enfrentam algum transtorno de ansiedade, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo, de acordo com a organização.
A ansiedade é uma resposta natural do corpo ao estresse, mas quando ocorre de forma desproporcional, pode se transformar em um transtorno de ansiedade. Caracterizada por uma preocupação excessiva, tensão muscular e inquietação, essa condição afeta não apenas o bem-estar emocional, mas também o funcionamento cotidiano.
O transtorno não escolhe idade, e crianças e adolescentes não estão imunes a seus efeitos. Estudos mostram que 1 em cada 8 crianças e adolescentes enfrenta transtorno de ansiedade. A detecção precoce e intervenção adequada são vitais para prevenir complicações a longo prazo.
Os sintomas da ansiedade variam, mas geralmente incluem palpitações, tensão muscular, taquicardia, dor no peito, transpiração em excesso, dor de cabeça, tontura, dificuldade de concentração e insônia.
É preciso enfatizar: a prevenção da depressão e da ansiedade está ligada à qualidade de vida. O equilíbrio é biopsicossocial (biológico, psíquico e social). Para que ele exista é preciso que a pessoa não sobrecarregue apenas uma área de sua vida e deixe as outras de lado — por exemplo, focar excessivamente na profissional e negligenciar sua vida afetiva, familiar e social.
Técnicas de respiração, meditação e terapia cognitivo-comportamental são algumas das estratégias eficazes para gerenciar a ansiedade. Identificar e compreender os gatilhos individuais também desempenha um papel crucial nesse processo.
A comunicação também é muito importante. Por isso, é recomendável que a pessoa com diagnóstico ou tendência a problemas psíquicos procure ajuda. Psicólogos e psiquiatras são os profissionais indicados para realizar o diagnóstico correto e administrar o tratamento mais adequado.
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